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domingo, 10 de maio de 2015

HOJE NO ESPAÇO POEMANDO, MAIS UMA POESIA QUE FALA DE UMA CERTA TOALHA, O CONVITE AO AMOR E O FIM DA ATRAÇÃO DE SE AMAR ALGUÉM.

ESPAÇO POEMANDO
A TOALHA E O AMOR QUE SE FINDA

Manoel Modesto

 A toalha que cobria teu corpo
Quando do banho saia
A mim subia o gosto
De te amar em demasia.

Como nem tudo são flores
Quando o tempo vai apagando
Dos sentimentos os amores
Vamos aos poucos definhando.

O amor não é mais o mesmo
As chamas vão se esvaindo
O fogo se apagando à esmo
E a atração em fumaça sumindo.

Mas no amor verdadeiro
Há sempre renovação
Que tem que se ter por inteiro
O doce da inovação.

Sem essa pitada na vida
Que juntos a dois partilhar
Tudo termina em intriga
E nada pode mais voltar.

É assim mesmo o amar
Se nada mais a persistir
Melhor mesmo se calar
E no amor não mais insistir.

Cada um para o seu lado
Buscar de novo um trato
E tudo que foi quebrado
Terminou não dando exato.

O amor é mesmo assim
Ora se ama e se separa
Nas flores de cada jardim
A toalha deu lugar à farpa.

Nem mesmo um filho querido
Pode mais unir ninguém
Mesmo gritando e vindo
A suplicar por amém.

Quando o amor se acaba
Jeito não tem quem dê não
Tudo termina em nada
Pois se foi toda a emoção.

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