COLUNA
EXPLOSIVA!
CONFLITO DE QUEM PODE MAIS –
Pelo que se tem notícia, que em qualquer cidade pequena corre à boca pequena
todo tipo de assunto e de fofoca, numa determinada secretaria do Município, quem
está dando às ordens mesmo, por determinação direta do “reizinho” de sempre, é
o sub do sub do sub desse secretário, o que não está sendo muito de seu agrado.
Dizem até que é ele quem vai organizar alguns festejos de época, e dizem mais,
que o “mandatariozinho”, fica dizendo gracejos, do tipo diminutivo, no sentido
depreciativo, “é, quem manda aqui é você
mesmo, “chitãozinho”, vai lá, faz o que tu quiseres! Bota moral, cara, por
que aquele outro não ta com nada mesmo! – Bem, se não for verdade, depois não
me venham dizer que estou querendo fazer intrigas com ninguém, mas segundo
fontes próximas, o leriado é assim mesmo e a coisa é séria. Agora na minha
modesta opinião, eu mesmo ser um secretário de algaroba, de enfeite,
emblemático, sem poder de porra nenhuma, mandava mesmo era se lascar e mandava para
certo lugar que a gente costumeiramente manda, mas que, a pessoa só vai se
quiser, né isso mesmo camaradas!
NA VERDADE, QUEM MANDA MESMO É SOMENTE
O PRIMEIRO-MINISTRO – A bem da verdade, que não
sou de guardar segredo para ninguém, quem vem mandando nesse “reinado às
avessas”, sempre foi o primeiro-ministro, cujo gabinete fica lá em cima, no
antigo Colégio do Padre. Ora, ter uma equipe de secretários, um orçamento em
mãos, e secretário só se prestar para assinar rubricas contáveis e empenhos de
despesas, que ninguém sabe para onde vai o dinheiro, não dá para ser secretário
desse jeito. Sem autonomia, para que ser secretário, hem? – Sem descentralização
administrativa (que administração???), não há quem possa governar nem o Povoado
do Tanque, quiçá um município do tamanho de Buíque. Centralização
administrativa é para quem não sabe o que significa o que verdadeiramente é uma
administração pública, caso contrário, a vaca só vai pro brejo, como vem
acontecendo em Buíque. Não sei por qual razão, mas nossa terra, digo com toda
sinceridade, está jogada mesmo às traças e assim, camaradas, não dá para
continuar. O contraponto de uma administração pública, é o gestor principal e,
os braços formados por sua equipe, seguem as suas diretrizes e não meramente se
ocupar um cargo de secretário e pior, somente para encantar grilo e pior ainda,
é ter um secretário-adjunto para ajudar o titular a elaborar as notas musicais
para a orquestração dos grilos cantantes. Assim não dá para ser feliz em
Buíque, minha gente! – Tenho orgulho de ser buiquense, por isso mesmo, é que
nunca admiti o que sempre aconteceu, muito menos o que vem acontecendo. Tem
mais, ou se acaba com os gatunos engravatados de nossa terra, ou eles vão
terminar acabando com Buíque.
NOSSAS RUAS E OS LAGARTÕES – Eis
que finalmente aos poucos, estão limpando nossas ruas, que por falta de
organização e planejamento (novidade???), os trabalhos foram e vem sendo
executados à toque de caixa, mesmo assim, já estão limpando algumas dessas ruas
e entregando-as ao uso de pedestres e de veículos. Agora o serviço pelo visto,
executado também na base da gambiarra, estão deixando ao longo das vias
públicas, quebra-molas do tipo na horizontal, o que até o momento não deu para
entender para qual finalidade esse novo modelo de quebra-mola, pelo visto só
existente mesmo em nossa cidade. Só mesmo perguntando a algum engenheiro da
empresa contratada ou ao poder público, que tem por dever e obrigação de
fiscalizar qualquer obra pública, para que vão servir esses lagartões na
horizontal. Enquanto isso, nossas ruas que já não eram bem zeladas, pelo visto
vão ficar ainda mais desaprumadas com esses novos LAGARTÕES.
NOSSA PERIFERIA –.Ao
circular pela periferia de nossa cidade, a gente pode perceber o caos, o estado
de abandono e de calamidade pública, em que cidade se encontra. Ainda existe
uma infinidade de ruas para serem calçadas na Vila São José, Bairro Frei
Damião, São Félix, SESC-LER e áreas periféricas (Alto da Alegria), além do
acúmulo de buracos nas ruas, de lixo, de entulhos, de metralhas e de toda sorte
de abando que se possa imaginar. Sinceramente, parece que chegamos realmente a
um verdadeiro estágio de terra arrasada. Não dá para acreditar que estamos em
Buíque. Até parece alguma cidade lá no mundo dos xiitas em pé de guerra, no mundo
das arábias. É o caos que tomou conta da periferia de nossa cidade, esta é a mais
pura realidade, pois de outra forma não dá para ser vista em mais um descaso
administrativo em nossa terra. Sem falar em algumas obras que só estão os
esqueletos, que pelo visto, se virão a ser terminadas, só mesmo ano que vem,
que é ano de eleição, com o que nosso povo deverá ter muito cuidado para não
comer novamente gato por lebre e ser mais uma vez engabelado. Por isso mesmo,
aquele jargão que tanto alardeavam, é HORA DE ACORDAR, MEU BUÍQUE!
PURA BURRICE – Aliás, se disser xô asnos
nesse atual desgoverno de Buíque (não todos, claro), acredito que poucos
sobrarão, porque pelo que ouvi dizer, querem fazer daquele prédio na Baixa
Preta, onde seria o Centro de Atendimento ao Turista, que o outro comeu o
dinheiro e não terminou e o atual só terminou porque tinha que destravar
recursos apresentando a obra concluída, o que me deixou indignado e perplexo, é
ter sabido que querem fazer daquele prédio o local de arquivo de documentos de
nosso município, o que representa um perigo imenso, sobretudo pela localização
do imóvel e o risco de destruição de toda documentação pública, que representa
a história de nosso município em termos de documentos públicos. Acredito que a
melhor opção ainda, é tais documentos permanecerem onde se encontram, ou seja,
na sede da Prefeitura de Buíque, que na verdade só serve mesmo como um local
figurativo da sede administrativa do município, porque não existe expediente
por parte do gestor público, que nunca aparece por lá para assinar o ponto.
PIOR É A SITUAÇÃO NA REGIÃO RURAL – Se
o olho está mais voltado para às questões urbanas, se nos voltarmos para a
situação da região rural de Buíque, é que o “canção pia mesmo”, porque a calamidade
é bem maior. Além da seca que vem machucando o homem do campo há mais de dez
anos, sem chuvas regulares, em consequência disso, falta tudo. Desde estradas
vicinais de acesso, falta de água, de carros-pipas, de um programa mínimo que
seja voltado para a área rural. Quer dizer, pelo visto nem Secretaria de
Agricultura existe mais no Município, aliás, na verdade, nunca existiu depois
desse desgoverno. Não fosse o bolsa-família e outras ajudas sociais do governo
federal, a situação seria bem pior. Buíque pelo visto, nesses últimos
desgovernos, nosso município só tem andado para trás, feito caranguejo, ou na
base da cantiga da perua, como diziam os mais velhos: “de pior a pior”.
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