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terça-feira, 9 de junho de 2015

A MATÉRIA DE HOJE QUESTIONA ATÉ QUE PONTO OS MOVIMENTOS GAYS PODEM SAIR POR AÍ, COMO BEM ENTENDEM A PROFANAREM O QUE PARA OS CATÓLICOS E EVANGÉLICOS E CONSIDERADO O INTOCÁVEL, O SAGRADO E DOGMÁTICO? - O QUE MUITOS NÃO SABEM É QUE O DIREITO DE UNS TERMINA, QUANDO COMEÇA O DIREITO ALHEIO, ESTA É A VERDADE!


FAZER PROTESTOS É LEGÍTIMO, O QUE NÃO PODE É ESCULHAMBAR O QUE PARA UNS É O SAGRADO, COMO VEM FAZENDO O MOVIMENTO GAY


      Não sou contra à quaisquer formas de movimentos de protestos, desde que, partindo de determinados pressupostos ou precedentes, que venham a motivar determinadas minorias a partirem mesmo para o protesto de verdade, para que um dia venham a ter os seus direitos reconhecidos pela sociedade como um todo, uma vez que, já não podemos dizer que ainda estamos vivendo o período do surgimento do “homo sapiens”, tampouco o início das civilizações desde os primórdios de seu surgimento na face do Planeta Terra.
      O mundo hoje é completamente diferente daquele vivido há mais de dois mil anos, daquele do período dos grandes descobrimentos, das grandes revoluções dos séculos XVII para o XVIII, que mudou em parte, de cabeça para baixo a forma do homem agir, pensar e que foi a pedra fundamental para que chegássemos ao mundo atual em que vivemos nos dias de hoje, apesar das tantas conturbações desencontradas, próprias das divergências sociais dentro de seus próprios estamentos em que antropológica e sociologicamente estão montadas. Quer queiram, quer não, as transformações está aí para quem quiser ou não vê-las, sendo processadas e de maneira tão rápida, que não podemos reprimi-las ou refreá-las por fatores circunstâncias da própria evolução da sociedade e dos modos de vida de cada segmento social, que vem sendo adotado, dentro da liberdade que se prega e assim é bem melhor, no denominado moderno Estado Democrático de Direito, se bem que, para cada direito que se conquista, existe um contraponto de uma obrigação e de que, o meu direito termina, quando começa o direito alheio, o que não está sendo observado por muitos de nossos contemporâneos e isso, não é nada positivo.
  O assunto vem a despeito do movimento gay ocorrido recentemente no Estado de São Paulo, com apoio de vários órgão oficiais e de empresas estatais, que deveriam entre tantas carências sociais, melhor direcionar os seus recursos financeiros, do que se gastar indevidamente em algo que poder-se-á considerar de supérfluo e, por isso mesmo, desnecessário, quando se reclama de um Estado em situação de risco e de crise, então não há como se justificar, apesar da legitimidade do movimento, repito, o financiamento se gastando milhões de reais, com a questão de patrocínio desse movimento gay, que no momento, não há tanto assim essa premente necessidade, afinal de contas, eles não são tão cristianizados quanto muitos que ainda passam fome, muitos que ainda não tem terra para trabalhar e produzir os seus próprios alimentos, muitos que não tem a sua própria moradia para se abrigar com a sua família, entre outras carências sociais, então financiar movimento gay, apesar do que muitos vem sofrendo de preconceito, acredito que não se pode colocar entre as tantas prioridades com uma das mais importantes, como os meios de comunicação e os meios oficiais estão colocando. Agora o que há de se questionar, é com qual finalidade? – Será que tudo isso não pode ser adiado? – Será que dentro da razoabilidade o Congresso Nacional está sendo incapaz de resolver a questão de mais esse segmento social e esse novo modelo familiar que se denominou de homoafetividade, hem?
    O que é de se estufar os olhares de muita de nossa gente, é justamente em tais movimentos, buscaram justamente profanar o que para muitos de outros segmentos, que da mesma forma tem o sagrado direito de não concordar, é justamente, profanar o que para esse outro segmento e que não é pouca gente, é para eles, o sagrado, o intocável, o porto seguro de muitos, ao execrarem publicamente a imagem de Jesus Cristo, representado-o crucificado na cruz, por um gay ou lésbica, o que é um tremendo desrespeito a fé desse segmento social que tem do mesmo jeito, o seu sagrado direito de se ver respeitado em suas crenças, seus dogmas e sua base de fé cristã e de sua religiosidade. Agindo assim, eles não estão senão semeando mais ódio incontido ainda com mais intensidade contra eles próprios e não como acreditam, de que estão sendo vítimas das mesmas chagas pela quais Cristo passou, porque na história, não chegou a se observar nada disso, porque pelo que se sabe, na Idade Média, com as Cruzadas da própria Igreja Católica, houve a tresloucada caça às bruxas, mas nunca se ouviu falar de caça aos gays e lésbicas, que mesmo de forma enrustida, nunca deixaram de existir, então como querem respeito, se não estão respeitando o divino, o que é para outros, o sagrado, hem?
        É a partir daí, que o movimento pode perder força e ao invés de atrair simpatias, adquirir cada vez mais ódio e repúdio pelo que vem fazendo com o que para muitos é preceito dogmático inquestionável e intocável, por ser o sagrado. Então camaradas gays e lésbicas, em que pese ser um torcedor para que juridicamente se encontre uma saída, da mesma forma, não posso concordar com o que vocês estão fazendo, com a liberdade própria do Estado em que vivemos e adotamos o regime democrático de garantia de direitos e deveres, agora, o que vocês não estão captando com o devido respeito, é o fato de que, até aonde vocês poderão ir adiante com esse direito, porque é chegado um momento em que o direito de vocês termina e começa o direito dos outros, como vocês estão fazendo ao promoverem essa palhaçada com a imagem da chaga de Jesus Cristo, que apesar de uma imagem, mesmo assim, para os católicos e evangélicos, é o sagrado para eles. Vocês estão na verdade, mexendo num grande formigueiro que pode ao invés de simpatia, levar cada vez mais ao ódio para se voltar contra vocês próprios. Só para citar, na Irlanda do Norte, considerado um dos países mais católicos do mundo, feito um plebiscito para se o povo aceitava ou não o casamento homoafetivo e, dentro desse conservadorismo, por incrível que pareça, o povo votou em sua maioria, a favor desse novo conceito de família. A questão não é levar no tapetão e na base “ou na lei ou na marra”, porque assim vocês não vão ganhar não, a não ser o ódio voraz e incontido cada vez mais de muita gente. Não se deve brincar com dogmas, muito menos com o sagrado para muita gente, como vocês estão fazendo, porque o tiro pode sair pela culatra. Por que eles não vão fazer um movimento desses no Estado Islâmico, ridicularizando a imagem do Profeta Maomé, hem?

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