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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sábado, 27 de junho de 2015

AFINAL, NESSA INQUIETUDE DA VIDA, O QUE NA VERDADE SOMOS, PARA ONDE VAMOS E NO SOBRENATURAL, ALMA E ESPÍRITO SE FUNDEM, COMO SE FORAM UMA SÓ ENTIDADE?

INQUIETUDE DA VIDA, EM QUE MISTÉRIO VIVEMOS?


    As nascermos, a gente vem praticamente tão-somente com a vida, porque não se tem ainda noção de absolutamente nada do eu ontológico do ser. Nesse primeiro momento, não se sabe sequer da existência, vindo essa a surgir à medida que cada um de nós vai aprendendo a ter discernimento de que de fato existimos, caso contrário, nada seríamos a não ser mais um ser vivente sem noção alguma da vida num corpo de carne e osso.
   Quando se vem ao mundo, no primeiro momento, ninguém sabe sequer de sua própria existência, somente a partir do desenvolvimento mental, é que se vão adquirindo as percepções do desenvolvimento da inteligência e do discernimento, entretanto, sempre existem dois fatores que são partes integrantes principais da vida de cada ser humano, o que necessariamente, não acontece com os animais, embora para algumas civilizações, todos os seres vivos, tem as suas próprias características, o que é uma verdade e tem a sua forma de se comunicarem entre si, de viver em grupos, como se foram famílias e também em muitas espécies, sempre há um buraco esvoaçado de mistérios insondáveis. Esses mesmos enigmas fazem também parte do ser humano.
  A questão é que, ao nascer, uns vêm a adquirir o senso da existência do ser e do estar, enquanto alguns, sequer o mínino desses valores fundamentais chegam a ter, pois pelo visto, não vieram com eles, por algum defeito genético da fonte de refletir e pensar, que são os neurônios, que não passam apenas de mais alguns seres, vivos, porém sem os principais motores que dão vida de verdade às suas existências. Às vezes até se confundem numa confluência só, porque não há como distinguir uma da outra e por incrível que possa parecer, quando a vida termina, para uns ambos se fundem num só e continuam de forma misteriosa de outra forma em qual mundo ninguém sabe ao certo dizer, mas razão de viver alguma, se teria, não fora se alimentar o prosseguimento da vida após um lapso temporal em que cada um de nós está fadado a viver, se curtíssimo, curto ou abreviado, disso ninguém pode determinar. O que se sabe, é que se vem ao mundo sem nada saber e se vai, mesmo que venha a ter conhecimento de alguma coisa, desaparece com os mistérios insondáveis que rondam as nossas vidas terrenas, se é que se pode dizer que existem vida lá num plano distinto deste chão em que pisamos enquanto viventes.
  Alma e espírito, dá para se entender como duas entidades presentes na natureza humana, que para uns existem também no animal, que na verdade se integram numa só natureza que reflete a sabedoria, o subconsciente, o discernimento e o sobrenatural do ser humano, após a sua estada terrena, depois da sua morte de cada um de nós. A alma humana, o que dá para se entender, seria o que está dentro do ser no seu dia a dia, sua inteligência, sua capacidade de pensar, de agir, do inconsciente, daquilo que está dentro de si mesmo, de seu corpo com vida, enquanto que, o espírito, na visão de quem acredita na perpetuação da vida pós-morte, ou seja, na mudança da matéria, é o que vai ficar se fundindo com a alma humana em vida do ser e do invisível que vai ficar vagueando entre as estrelas, ou como acreditam alguns, para um lugar dantesco que lhes reserva para os que foram maus e ruins e, para um paraíso, para os que em vida foram bons e fraternos. Seria o desvencilhamento do corpo material, daquilo que é espírito e alma, que a partir de então, passam a se confundirem um com o outro, mas o espírito é o que vagueia e a alma, pelo que se dá para entender, é o que nos acompanha no nosso inconsciente coletivo, que está no nosso eu ontológico, responsável pela nossa sapiência, nosso agir e pensar. Mas na morte inarredável, ambos se fundem numa só entidade, a espiritual, se é que dá para ser entendido dessa forma. Enquanto viventes, continuamos a pensar, imaginar e sermos sempre perseguidos, crédulos ou não, pela inquietude da vida, em face de seus inquestionáveis mistérios que jamais serão devidamente esclarecidos, por mais que o homem venha a se aprofundar em gigantescas pesquisas e estudos, mesmo assim, jamais se desvendará esse insondável mistério que nos rodeia diante dessa infinita eternidade.

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