O BRASIL É FORTE E AGUENTA O
TRANCO
O pessimismo que atinge o
Brasil, parece ter sido ao longo dos tempos, uma constante, uma lamúria
infindável das pessoas, que pelo visto, muitas delas, diante de suas próprias
frustrações, buscam descarregar em seu próprio país, chegando a macular a
imagem de muitos de seus dirigentes políticos e a responsabilizar indevidamente
outras tantas, pelos seus próprios desacertos.
Para ser ter uma ideia, quem vive de forma equilibrada,
cumpre mesmo no aperto, com as suas regulares obrigações, só a título de
exemplo, mas quem não vive e quer levar uma vida nababesca, certamente vai
sempre estar em constante descontrole dentre limites incontroláveis do que pode
e de até onde não deve chegar. Ora, se alguém ganha um determinado valor, só
pode se limitar a consumir ou gastar dentro desse montante limitativo. Agora,
se o sujeito vai além do que lhes é permitido, evidentemente vai entrar numa
rota colisão de dificuldades e descontrole, que tornar-se-á difícil de domar,
sobretudo se não tiver um reforço por trás, uma espécie de fundo de reserva.
De uma forma simplista, só para exemplificar, é assim que
funciona a economia de um país. Certo que o Brasil desperdiça demais pelo
descontrole público na questão de gestão administrativa, em face da corrupção
desbragada, do descontrole e da omissão do trato com eficiência da coisa
pública e de se confundir o que é público com o privado, aí, misturada as
coisas, não poderia chegar a outro lugar, senão a um estágio em que o país se encontra,
enfrentando mais um ciclo de crise, mas aí há de se indagar: em qual época não
se viveu no Brasil um período de crise? – Getúlio Vargas veio a se suicidar por
qual razão? – Em todos os governos republicanos, sem falar no período colonial
e no imperial, não se viu um momento sequer, em que não se falou de crises.
Basta ler alguns de nossos mais renomados escritores, jornais de épocas, que
sempre estamparam em suas manchetes momentos cruciantes de vivências de crises
que se imaginava que iria levar o país à quebradeira e à bancarrota. Ora, nem
mesmo quando D. João VI, que roubou tudo do Brasil e levou para Portugal,
deixando seu filho, D. Pedro I, de cuia na mão, sendo acudido pela Inglaterra, veio
a quebrar, até avançou e se equilibrou, imagine se isso venha acontecer agora
num mundo globalizado e as riquezas que o país possui, que apesar de todos os
desmandos e roubalheiras, mesmo assim, vai se recuperar sem ser atingido,
apesar de abalos sísmicos pelos quatro cantos do país, com a praga da
roubalheira pública descarada e sem a menor cerimônia do horda de ladrões do
erário.
Uma coisa há de se entender, as roubalheiras em nosso país,
no setor público, não teria razão de existir, não fossem alimentadas pelas
falcatruas da iniciativa privada, mancomunadas com a pública, porque o que há
de pessoas da iniciativa privada que fazem de tudo para obterem lucros
indevidos, sempre mais lucros, não importando os meios, não está no gibi. É só
observar o crescimento dos grandes empreendimentos em quaisquer que sejam as
áreas de atividades, não deixando de lado, os pequenos empreendedores, que para
poder sobreviverem frente aos grandes, da mesma forma, fazem os mesmos
malabarismos para auferir lucros também, dentro da medida do tamanho de cada
um. Vez por outra, se percebe alguém que veio do nada, crescer
vertiginosamente, só que, ninguém sabe como. Então camaradas, a roubalheira, a
corrupção deste país, não é mérito tão-somente dos políticos, que refletem a
média da população brasileira não senhor, mas também da iniciativa privada, que
é tão ladra, quanto grande maioria dos que estão à frente de qualquer entidade
da iniciativa pública, seja esta do tamanho que for, esta é a verdade que
muitos acham que não é desse jeito, mas que é assim mesmo, disto não tenho a
menor dúvida. A política não pode ser encarada como um meio de transação para
se auferir indevidamente o que não lhes pertence, mas sim, um meio para buscar
se fazer o bem do povo ao qual vai representar, mas a maioria não pensar desse
jeito e dana o pau a roubar descaradamente.
Por isso mesmo, apesar de tantas críticas a Presidente Dilma
Rousseff em tomar determinadas medidas de contenção de controle de nossa
economia, não está mais do que certa, agora isso, não por culpa exclusiva dela
mesma, mas sim, de todo o conjunto de brasileiros desonestos e picaretas com os
quais convivemos e, este nosso Brasil, rico do jeito que é, não é agora que vai
quebrar de jeito nenhum. Pode até haver sacrifícios de alguns, mas a economia
do país está crescendo à olhos vistos e com certeza, vamos atingir um patamar
de estabilidade. O que falta se fazer, é uma lei para guilhotinar todos os
corruptos deste país, pois só assim, poderemos vir a ser um país onde se venha
a dizer que: “TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRO E HONESTO”.
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