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quinta-feira, 2 de julho de 2015

NA SÉRIE DO BLOG DE ENTREVISTA COM MANOEL MODESTO - PASSANTO A LIMPO, O NOSSO ENTREVISTADO EXCLUSIVO DE HOJE, É O PREFEITO DE LAJEDO, ROSSINE BLÉSMANY, QUE VEM FAZENDO UM TRABALHO ADMINISTRATIVO EXEMPLAR EM SEU MUNICÍPIO E NÃO SE AFASTA DE SEU POVO, SEMPRE SE FAZ PRESENTE INCLUSIVE, TENDO IMPLANTANDO UM PROGRAMA DE PREFEITURA NOS BAIRROS PARA QUE O PRÓPRIO POVO APONTE AS SUAS PRIORIDADES QUE DESEJAM VER REALIZADAS.

PASSANDO A LIMPO





SÉRIE BLOG DE ENTREVISTAS COM MANOEL MODESTO

O Blog do Manoel Modesto, dando sequência à SÉRIE DO BLOG DE ENTREVISTAS, teve uma conversa desta vez, com o atual prefeito de Lajedo-PE, Rossine Blésmany, que vem desenvolvendo um trabalho administrativo louvável no município lajedense, onde se elegeu prefeito pela primeira vez, com uma votação recorde, nas eleições de 2012, desbancando políticos tradicionais daquele município do Agreste pernambucano, localizado na Microrregião de Garanhuns. Lajedo é um município com uma área de 189,09 km2 e com uma população estimada em 2014, de acordo com fontes do IBGE, de 38.898 habitantes. Este entrevistador, conheceu Rossine Blésmany, quando morou em Pesqueira, terra de origem do prefeito lajedense, trabalhando na Justiça do Trabalho e depois, quando veio a estudar Direito em Caruaru, onde chegamos a viajar no mesmo meio de transporte, e de ainda chegarmos a pagar algumas cadeiras juntos. A partir dessa relação nos tornamos amigos e eu, segui o meu caminho, tendo Rossine Blésmany, rumado um outro, chegando a ser aprovado em concurso público de Delegado de Polícia Civil de Pernambuco e, vindo a trabalhar em Lajedo, o que me chamou a atenção, foi saber que ele tinha sido eleito prefeito nas eleições de 2012, o que me deixou lisonjeado por um amigo ter sido eleito prefeito, numa cidade diversa da de sua origem, razão pela qual, de nossa conversa para que ele nos explique como foi que a política entrou em sua vida, principalmente, numa terra diferente de sua Pesqueira. Vamos então às perguntas:

P – MM – Nobre amigo Rossine Blésmany, em nossas muitas conversas, quer em Pesqueira, na vara do Trabalho, nos encontros que sempre tivemos com a família dos “bananeiras”, ou em nossas viagens para Caruaru, quando fazíamos Direito, nunca percebi em você, essa tendência política. Como foi que a política chegou até você ou você foi até ela?

R – RB – Meu nobre amigo Manoel Modesto, inicialmente quero dizer que para mim é uma alegria e uma honra ser entrevistado por um amigo de longas datas como você. Você tem toda razão quando diz que não percebia tendência política em minha pessoa, pois eu também nunca me imaginei sendo político. Ingressei na política no ano de 2008, como candidato a vereador, a convite do ex-prefeito e ex-deputado estadual Adelmo Duarte e de outras lideranças de Lajedo, dois anos depois de ter trabalhado aqui como delegado de polícia.

P – MM – Uma das coisas que me deixou impressionado, foi o fato de você ter vindo a cair na graça do povo e chegar a ser eleito prefeito com uma votação recorde, de mais de 3,4 mil votos de vantagem contra seu opositor, inclusive desbancando políticos tradicionais, numa cidade diferente da que você nasceu, Pesqueira. Como foi essa fórmula mágica de se tornar uma pessoa benquista, uma liderança política forte, justamente fora de sua terra natal?

R – RB – Acredito que a quantidade recorde de votos foi fruto de vários fatores. Quando fui delegado de Lajedo minha atuação foi muito elogiada por todos os setores da sociedade, inclusive pelos meus hoje adversários, a família Dourado. Em 2008 fui eleito vereador e tive uma atuação diferente, abri um escritório para ouvir o povo e fazia meus requerimentos e projetos baseados nas necessidades da cidade. Meus adversários, a família Dourado, já estavam no poder há 16 anos e com uma rejeição popular muito grande. E o principal, minha candidatura à prefeito teve o apoio de um número grande de lideranças políticas e de setores diversos da sociedade.

P – MM – Lajedo é um município que tem apenas 189,09 km2 de área, uma população de cerca de 39 mil habitantes, e fica a 196 km de distância da capital pernambucana. Quais são as principais fontes de renda do município e como você tem feito para procurar fazer uma administração, que pelo que dá para se notar, vem agradando ao povo lajedense?

R – RB – A principal fonte de renda da prefeitura de Lajedo, assim como na grande maioria de cidades pequenas, é o FPM. As prefeituras estão passando por uma grande crise financeira. Acredito que o que tem nos ajudado muito a ter o apoio popular é o fato de estar sempre consultando a população sobre os investimentos que consideram prioridade e atuar com transparência, mostrando a situação financeira e o que dar pra fazer com tão poucos recursos.

P – MM – O IDEB de Lajedo, chegou a um patamar acima de 6.0, tendo atingido a meta de 2021, porém o IDH está em 0,611, mesmo assim, ainda é considerado em nível médio. Como você tem conseguido esse ótimo índice para a educação básica lajedense, e quais são as políticas sociais que você vem buscando implementar para a melhoria do índice de desenvolvimento humano? – Quais as políticas principais adotadas na administração pública, que outros gestores não conseguem fazer o mesmo? - Qual o seu diferencial?

R – RB Sou uma pessoa consciente de que ninguém consegue crescer sozinho e em todos os eventos faço questão de dizer que o sucesso da nossa gestão não está em mim e sim nos servidores municipais, pois são eles que executam todo o trabalho e que o patrão deles não sou eu, e sim o POVO. Além de implantar e investir em programas sociais como CRAS, CREAS, CAPS, PATRULHA MIRIM, CASA DA JUVENTUDE, CASA DA MÃE CORUJA, CONSELHO TUTELAR, COORDENADORIA DA MULHER, ABRIGO PARA CRIANÇAS DE RUA, nós temos um secretariado atuante e popular, que sempre participam de reuniões com a população.

P – MM – Lajedo tem um número de eleitores em torno de um pouco mais de 27 mil inscritos na Justiça Eleitoral, porém na última eleição, só comparecem às urnas em torno de 22 mil, entretanto você conseguiu transferir para o seu candidato à federal, André de Paula, mais de 8 mil votos. Como você conseguiu essa proeza, se noutros municípios com mais eleitores inscritos, ele não chegou nem à metade desses votos, a exemplo de meu município, Buíque?

R – RB Desde quando começou a andar em Lajedo, no ano de 2011, André de Paula caiu nas graças do povo, homem sério, porém simples, muito atencioso e que passa segurança e confiança pra todos. Eu acredito que a votação que um prefeito dá a um deputado depende de duas coisas, do histórico do deputado e da credibilidade que o prefeito tem junto à população.

P – MM – Vi nos blogues e redes sociais, que você numa audiência pública realizada recentemente sobre segurança pública para o seu município, conseguiu reunir mais de 4 mil pessoas. Como você faz para que o povo se faça presente quando de seu chamamento, para discutir problemas de interesses de toda população, reunindo inclusive, num só local, numa mesma mesa, até mesmo a oposição ao seu governo?

R – RB – Desde o início de minha recente carreira política eu digo a todos que quem manda numa cidade é o POVO, prefeito é apenas um gerente escolhido pelo povo. Partindo dessa premissa eu sempre convido e incentivo a população para participar de debates sobre obras, investimentos e/ou dificuldades do município, e foi o que fiz com relação à audiência pública sobre violência e segurança pública, que é um tema muito importante e muito presente na vida das pessoas, convidei a população e ao final da reunião combinamos de fazer uma CARTA ao governo do Estado e ao Congresso Nacional, solicitando investimentos e mudança na política de segurança pública.

P – MM – Como administrador da coisa pública de seu Município, você procura seguir rigorosamente o que preceitua o art. 37 da Constituição Federal, buscando sempre agir dentro do que manda esse mandamento constitucional, ou é do tipo populista, que busca fazer, porém sem justificar os meios?
R – RB Eu defendo a tese que todo mundo tem obrigação de cumprir as leis e nós prefeitos mais ainda, pois somos responsáveis por toda população de uma cidade. Quando é preciso eu digo a aliados e ao povo em geral que eu entrei na política para fazer o que o povo e a cidade precisam dentro da legalidade.

P – MM – Você pelo visto, sempre tem sido presente junto ao povo lajedense que o acolheu e o elegeu prefeito, desde o dia em que assumiu. Isso é uma postura para quem pretende um segundo mandato, ou o “Rossine Blésmany político”, é assim mesmo, sempre presente e junto de seu povo.em quaisquer circunstâncias? – Num provável segundo mandato, você vai se portar da mesma forma, ou desaparecer, como muitos fazem?

RB - .Eu sei que infelizmente alguns prefeitos e outros políticos realmente desaparecem depois de eleitos, mas lhe garanto que não é da minha personalidade nem do meu caráter esse tipo de mudança de atitude. Eu moro na mesma casa que morava antes de ser político e num provável segundo mandato de prefeito vou continuar morando na mesma casa, fazendo reuniões com o povo, trabalhando e cuidando da cidade com a mesma boa vontade que faço hoje.

P – MM – Aí sempre foi uma terra de políticos de projeção estadual. Você no futuro pretende galgar algum espaço, um voo mais alto, por exemplo, uma candidatura à deputado estadual?

R – RB – Eu não entrei na política pensando em fazer carreira política e isso não está nos meus planos. Aceitei o desafio de ser prefeito porque como morador de Lajedo, cansei de ver o povo e a cidade sendo tão maltratados pelo grupo político da família Dourado.

P – MM – Sua terra de nascença, Pesqueira, que tenho muita consideração por já ter morado naquele chão por cerca de dez anos, onde fiz fortes ligações afetivas e grandes amizades, você que tem raízes fincadas naquela que se chama também, a Atenas do Sertão, não almeja um dia vir a ser prefeito de sua própria terra? – Acalentas esse sonho em sua vida?

R – RB – Não. De forma alguma. Não quero fazer de prefeito uma profissão. Eu aceitei ser prefeito de Lajedo por que o povo estava precisando de uma administração séria, honesta e transparente. O povo de Lajedo me adotou como filho da terra e não pretendo trocar Lajedo por nenhuma outra cidade. Além do mais, Pesqueira é uma cidade que tem muitas pessoas de bem, que moram na cidade e que podem dar bons prefeitos.
P – MM – Como você está vendo a política nacional e como tem buscado administrar os recursos financeiros dos repasses obrigatórios federais, que muitos prefeitos reclamam, porém, mesmo assim, muito dinheiro vem sendo religiosamente repassado para os municípios? – Você é daqueles que vive reclamando demais ou buscando agir categórica e firmemente para correr atrás de mais recursos para o seu município?

R – RB – Os prefeito têm razão de reclamar, pois o governo da presidente Dilma tem atrasado o repasse de muitos recursos para os municípios. Mas costumo dizer que ficar só reclamando não adianta. Num momento de crise é preciso cobrar, apresentar projetos bons, correr atrás de outras alternativas, pedir apoio dos deputados, ter criatividade. Aqui em Lajedo tem muitos programas federais que só não pararam porque os estamos mantendo com recursos próprios, tendo em vista que o governo federal atrasa os repasses vários meses.

P – MM – Pelo que se pode notar, sua administração tem sido exemplar. Que receita você daria para seus pares, para acertarem em suas administrações, sem precisar se apropriarem indevidamente daquilo que ao povo pertence? – Que recado você daria para os mais jovens e que desejam entrar na política? – Nos moldes como estão as coisas no Brasil e no mundo, nessa ideologia filosófica negativista, de sempre se tirar vantagem de tudo e de todos, vale à pena ser um político honesto? - Você se considera um político que age dentro da cartilha da legalidade administrativa?

R – RB – Agradeço suas palavras elogiosas, mas, apesar de saber que nosso governo melhorou em MUITO a administração do município e a vida do povo, eu ainda quero melhorar muito mais. A quem pretende entrar na política eu aconselho a só entrar se for pra fazer o bem ao povo e não pra tentar se dar bem, pois o povo brasileiro vem sofrendo demais com os maus políticos. Pra quem tem caráter e boa índole, ser honesto, mais do que valer a pena, é obrigação.

        Bem minha gente, mais uma vez, a SÉRIE BLOG DE ENTREVISTAS COM MANOEL MODESTO - PASSANDO A LIMPO, achou por bem entrevistar um cidadão, que por fatores circunstâncias da vida da gente, cheguei a conhecê-lo de perto e por isso mesmo, achei por bem entrevistá-lo não como àquele jovem serventuário de Justiça da Vara da Justiça do Trabalho de Pesqueira, ou como Delegado de Polícia Civil de Pernambuco, mas sim, como político e Prefeito do Município de Lajedo, por vir fazendo uma administração exemplar e por ter desbancado daquela terra, políticos que já estavam fincados há quase duas décadas no poder, e ele, mesmo sendo filho de Pesqueira, lá chegando, através de seu bom trabalho como autoridade policial civil e, ao entrar na política como vereador, tendo realizado um trabalho exemplar num lugar onde conseguiu captar a partir de então, a ponto de vir a conquistar a simpatia daquele povo, que está sob o seu comando, o que o faz se considerar como sendo da mesma terra, como acontece com muitas pessoas e, pelo sucesso que vem sendo a sua administração em favor do povo de Lajedo, que segundo ele, quem manda nos destinos daquela terra é o seu povo, sendo ele, na condição de prefeito, diz qaue é apenas um gerente do que ao povo pertence, buscando sempre governar junto com o povo o qual representa e democraticamente, implantar o programa de levar à prefeitura aos bairros onde vem se reunindo diretamente com o povo para que este venha a apontar as prioridades que desejam que sejam implantadas. Agradeço de coração ao camarada Rossine Blésmany pela sua atenção em me conceder essa enriquecedora entrevista, e por ser um prefeito que sempre se faz presente junto de seu povo, o que não acontece com muitos, que depois de eleitos, esquecem do próprio povo que lhes outorgou um efêmero mandato popular. Parabéns prefeito Rossine Blésmany!

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