METRALHADORA GIRATÓRIA – APONTANDO
PARA AS INCERTEZAS DA POLÍTICA BUIQENSE
“É a política comendo no
centro de Buíque! Por isso mesmo, qualquer estilhaço poderá atingir a qualquer
um que esteja no meio dessa famigerada praga do ser humano quer da boa ou da má
política”
PRÉ-CANDIDATURAS – Faltando mais ou menos dez meses para
início da campanha política ano que vem, a dança de nomes já começa a circular
à boca pequena entre os “levas-e-trazes” ou “fuxiqueiros” de plantão de nossa
cidade. Nada tem sido diferente de políticas anteriores, aqui, como alhures,
não é diferente. Interessante é que para uns “xiliprêus”, alguns dos citados
nomes pode ser candidato, porque tem história, tradição familiar, já outros até
melhor qualificados, “não chegou à vez”, não está preparado, etc e coisa e tal.
É mesmo justificativa esfarrapada de quem na vida só aprendeu na vida a ser
piolho de sacro escrotal, nada mais que isto. Na minha modesta opinião,
qualquer cidadão, dentro de seus direitos e deveres obrigacionais, como a
própria CF/88 afirma textualmente pode ser candidato. Agora se tem votos ou vier
a cair nas graças popular é outro fator que só compete ao pode decidir, senão
por consciência própria, será mesmo na base de quem tiver mais dinheiro, com
certeza é quem decidirá, o que vale lembrar também, que aqui muitos já viraram
o jogo sem um centavo sequer e temos muitos exemplos.
POLÍTICO EM FIM DE CARREIRA – Tem político que pode até ter cinco, seis
ou até dez mandatos de vereador, mas isso não significa da mesma forma,
necessariamente que seja um passe livre para vir a ser eleito a um cargo
majoritário do nosso município, por vir dessa ou daquela origem ou de uma
determinada tradição ou estirpe familiar. Claro que não estou aqui dizendo que
ninguém pode ser candidato, mas sim, afirmando que pode. Tem deles até, que até
já cheguei a ser assessor jurídico e sei bem como funciona àquela Câmara de Vereadores,
do jogo de interesses e do que são capazes para aprovar uma matéria mais de
interesse da chefia da edilidade, do que propriamente do povo e das maquinações
administrativas que praticam na própria Casa Legislativa da qual fazem parte,
principalmente em eleições da Mesa Diretora (Presidente da Câmara). Então em
Buíque, tradicionalmente, ninguém venha me falar que ser vereador é um passe
livre para se tornar prefeito, porque ele já vem queimado pelos sucessivos
mandatos que ocupou e sabe perfeitamente o que fez ou deixou de fazer.
SÓ CONHEÇO TRÊS NOMES IMUNES – Tem mais, dos que já foram presidentes da
Casa Jorge Domingos Ramos (nome esse sugerido por minha pessoa na época que fui
assessor), somente três deles saíram imunes em suas épocas em que presidiram
àquela casa, que foram: Miriam Briano, Waldemir Cursino, Dr. Dilson Santos e
vamos lá, o vereador Vanildo Almeida (Dodó), mas o restante, não foi nada
edificante para a representatividade do povo buiquense. Então não me venham com
essa de que, o fato de ter ocupado tantos ou quantos mandatos, não faz ninguém
ter um passe livre para ter uma eleição garantida para prefeito de Buíque, até
por que, não temos tradição política em nossa terra, em ser vereador primeiro,
e prefeito depois, porque lá na câmara, é onde o sujeito vem a se tornar dotado
da mais enodoada política de sempre fazer traquinagens, mais se queima perante
à população e isso, no meu entender, nem uma origem de tradicional família de
políticos, poderá ser fator determinante de salvação de candidatura alguma.
Agora se o sujeito está em maus lençóis e percebe que não tem mais condições de
vir a ser reeleito para mais um mandato, então ser franco-atirador é a única saída
e colocar uma outra pessoa para tentar eleger em seu lugar, essa é a jogada
mais lógica e inteligente a ser tomada. Perder numa candidatura majoritária e
eleger alguém de sua confiança, na proporcional, significa em dizer, que nada
perdeu nesse jogo.
E OLHA QUE TAMBÉM
CONHEÇO À CÂMARA –
Conheço bem como sempre funcionou e funciona àquela casa, desde a época em que
editava o Jornal de Buíque e lançava petardos contra os vereadores da época,
isso lá em final da década de 80 para início da de 90, não dava trégua a
ninguém. Não poupava ninguém, nem mesmo a chefia da edilidade e por isso mesmo,
sabia de Pesqueira, onde morava na época, dos discursos enraivecidos que faziam
no Plenário da Câmara, descendo à lenha em minha pessoa, inclusive de forma
pejorativa, mas nunca abdiquei de meu sagrado direito de “livre pensar é só
pensar” e de dizer o que bem queria e entendia das maquinações e pilantragens
políticas que já praticavam desde àqueles idos. Então de política de Buíque,
acredito que estou credenciado a desta falar com propriedade de quem vem
acompanhado praticamente tudo desde tenra idade. Tenho dito e repito sem medo
de errar, que: “se fosse contar a história politicamente incorreta da política
de Buíque, muitos dos políticos que já se foram, iram tremer em seus túmulos”.
Tem gente que sabe perfeitamente que até junto trabalhei com alguns dos
políticos de sempre, fomos “amigos”, mas isso é coisa do passado, por que em
política, o amigo de uma certa época, pode vir a ser inimigo no presente, é
assim que acontece na política.
NÃO
TENHO GABARITO, EU??? – Alguns “xiliprêus”, chegam ao
cúmulo de dizer que eu não seria um nome gabaritado para também figurar na
lista dos pré-candidatáveis, certamente por desconhecer a minha história. Para
esses, tenho a dizer, que trabalhei por 16 anos no Bandepe, inclusive com alguns
dos pré-candidatáveis também e diga-se de passagem, saí do banco com o nome
limpo; fui Procurador da Prefeitura de Tupanatinga por 12 anos e lá cheguei a
resolver uma dívida de 1 milhão de reais junto à Justiça do Trabalho, entre
outras causas que defendi e ganhei em favor daquele município; em Buíque
trabalhei na época de Dr. Dilson Santos, Blésman Modesto, na condição de
Assessor Jurídico, também no atual governo, fui primeiramente Secretário de
Governo no primeiro mandato, que por não aceitar ser boneco ou mamulengo,
abdiquei do cargo e preferi advogar e representar meu município, onde acredito
ter feito um bom trabalho, e por isso mesmo, nunca deixei de ser um “aliado”
crítico do atual gestor, vindo a romper por iniciativa minha mesma, em outubro
do ano passado, além de ter uma experiência de vida de 25 anos de militante da
advocacia, então será que também não estou gabaritado, com um histórico de vida
desses, a também ser um pré-candidato, hem? – Provem os “xirimbabas” que não
posso? – Então camaradas, para falar de política comigo, muitos de vocês para
mim, não passam de “pintinhos” ainda na casca do ovo. Só lembrando ainda, para
não envolver essa questão, que o primeiro prefeito republicano de Buíque em
duas ocasiões, de 1892 a 1895 e de 1.901 a 1.904, foi o Padre João Ignácio de
Albuquerque, que era meu tio-avô, mas não quero levar em consideração esse
legado de “tradicional família política”, porque o que antevejo como projeto de
vida, é uma nova política de verdade, que é “a política de se fazer o bem, sem
olhar a quem”, é por aí que quero enveredar pelo meu caminho.
ENTÃO CAMARADAS, MESMO
QUE NÃO QUEIRAM, SOU PRÉ-CANDIDATO TAMBÉM! – Mesmo
que muitos não vejam assim, tenho o meu sagrado direito de vir a disputar
também, ao cargo mais desejado de Buíque, porque como repetiu alguém, que
sempre também repeti, “quem é que não se sente honrado em ser prefeito de sua
terra, hem!” – Qualquer cidadão do lugar e até que venha a residir por estas
plagas, se sentiria. Não ter condições, isso quem vai dizer é o povo! –
Dinheiro, é o maior problema, porque infelizmente a nossa política é movida pelo
combustível do dinheiro, das falsas promessas, das farsas, artimanhas,
encenações cinematográficas, mentiras e enganações. A minha filosofia de vida
na visão da boa política, nunca foi e jamais será dessa forma, apesar de ser
esse o quadro que se apresenta. Mesmo assim não abro mão de minha pretensão,
mesmo que alguns “xirimbabas” digam que não é minha vez, que não sou preparado,
o que para tais pessoas, só tenho a dizer que: minha vez será depois que eu
morrer? – O que é se estar preparado para ser prefeito de Buíque, pelo
histórico que temos de quem já foi prefeito e de quem atualmente o é, será isso?
– Será que tradição familiar é o bastante e suficiente para ser prefeito de
nossa terra? – Se isso for, venho também de tradição de estirpe familiar, porém
não concordo com essa linhagem feudalista, porque não concordo que o poder seja
dominado eternamente por um mesmo gueto familiar, mas sim, por gente que tenha
história e venha do meio de nosso próprio povo. Digo ainda, que estou à
disposição de colocar meu nome, como colocado de fato já está para vir a
disputar como pré-candidato o cargo majoritário de primeiro mandatário de
Buíque e digo mais, bagagem tenho de sobra. Vasculhem minha história de vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário