ESPAÇO POEMANDO
NOITE DE AMOR OFEGANTE
Foi
numa noite ao te amar
Que
viajei teu doce corpo do prazer
Fui
ao Céu, desci ao mar
E
tive o maior do enternecer.
Eram
como brumas a flutuar ao vento
E
a adentrar na mais pura suntuosidade
Não
dá para me esconder no tempo
Que
nas lembranças ainda não se apagou a saudade.
Quão
não foi àquela noite quente de paixão
Em
que nós dois voamos a um mundo infinitesimal
Tudo
fizemos com muita voracidade e emoção
Éramos
um só como se fôramos o mesmo animal.
Foi
mesmo uma noite fenomenal
Só
nos dois entrelaçados entre quatro paredes
Fazíamos
o possível e impossível carnal
E
sempre querendo mais em corpos adredes.
Uma
noite assim não se pode esquecer
Mandar
aos ares e trancar o peito
Não
dá para desaparecer
E
deixar de lembrar no meu triste deleito.
Mas
como a vida sempre tem o seu fim
Chega
um tempo de só lembranças alimentar
O
que um dia na vida foi um jardim
Onde
as flores não vão mais brotar.
E
nesta caminhada de lamentos
Pode
se mandar jogar tudo ao espaço
Para
se esvair aos quatro ventos
E
tudo se foi no nosso ocaso do cansaço.
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