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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O JOGO DO PODER PELO PODER


  Venho observando ao longo dos tempos, que para se manter no poder, sempre existiu e sempre vai existir, a praxe do jogo sujo para se tentar perpetuar no poder. Seja em qualquer instituição que seja, até mesmo na iniciativa privada, peças são jogadas habilmente ou não, para alguém tentar se perpetuar como o senhor de tudo e de todo o poder. Nas famílias tradicionais, também tinha isso. Um líder a quem todos deveriam pelo menos lhes render homenagens, tinha que existir e na política, até mortes, brigas violentas, jogo sujo, intrigas, nunca deixaram de existir para alguém não se largar do poder. Isso numa pequena comunidade. Passando-se para as grandes concentrações e aglomerados de pessoas, a questão é bem mais complexa do que se imagina.
 Nos idos atuais não é diferente não senhor! – Seja aqui, num lugarzinho como o nosso, seja em qualquer outro de nosso país, ou até mesmo noutros países ou civilizações, sempre houve essa questão de apego desmedido, de apeamento do poder pelo poder, como se determinadas pessoas tivessem sido escolhidas para obstinadamente perseguirem e querer para séculos sem fim amém, se manterem no poder de mando, até mesmo se sentido donos daquilo que não lhes pertence, muito menos ao seu gueto familiar. Isso praticamente é uma briga milenar que vem se repetindo ao longo dos tempos e com certeza não vai ser em determinada ocasião que vai parar, porque essa luta é própria do ser humano na sua ânsia e ambição de apego ao poder de mando, pelo menos para alguns que se sentem mais poderosos que outros. É a velha história do mais forte, podendo o mais fraco, ou consoante o digo popular de que “quem pode o mais, pode o menos”. Até quando vai existir essa dominação, ninguém sabe aonde se perpetuará, talvez até a existência de toda a humanidade, deva ser a conclusão mais lógica.
 A gente que vive em nossos pequenos e reduzidos mundinhos de sempre, acredita que essa luta pelo poder só existe em nossos torrões, mas na verdade, não é não senhor! – Se partirmos para aglomerados e mundos maiores, a exemplo de um Estados Unidos, que são, segundo eles mesmos se ufanam em dizer com pompas de orgulho, que lá é o berço das oportunidades e da democracia. Balela! – Quem quiser provar o que eles jogam, por que não vão viver lá nesse atual império mundial, que são de verdade, a palmatória do mundo e isso se comprova, porque buscam meter o bedelho em todo e qualquer país do mundo, do Planeta Terra e se houver, como de fato deve existir vida noutros planetas, são eles que também vão querer imperar, como se na verdade o presidente americano fosse o Imperador do Mundo, do Planeta e de outros povos de outras galáxias, é assim mesmo que eles pensam e agem. Por isso mesmo, países menores, radicais, são geralmente vistos por eles como o eixo do mal, isso porque querem manter os seus próprios traços civilizatórios e não querem se dobrar ao jugo do domínio americano, daí buscarem faz de tudo, desde o jogo sujo de propaganda negativista sobre determinado país que não quer se dobrar aos seus caprichos, à embargos econômicos, à contratação de francos-atiradores, mercenários e até mesmo à organizações criminosas para dizimarem populações mundo afora, para que, venham a se ajoelharem aos seus pés e às suas vontades e seus interesses, inclusive impõem sérios embargos econômicos num mundo capitalista, em que isso é letal para pequenos países de terceiro mundo e em desenvolvimento.
 Se a gente aqui no nosso lugarzinho de sempre, percebe que o jogo em muitas circunstâncias é sujo até à medula, quando se trata de interesses daquele que se antodenomina o império do mundo, que eles chamam de civilizado, aí é que o canção pia mesmo, porque é jogo sujo de tinir mesmo, e por até onde podem, criam e fazem guerras, prendem ilegalmente pessoas indefesas, acusando-as de espionagem, de traidores, de terroristas e o escambau, o importante em todo esse jogo, é não contrariar os interesses deles, americanos, por que senão, o país pode ser considerado como integrante do eixo do mal e deixa de receber proteção e benefícios da potência mundial americana. Até a época da Guerra Fria, quando existia a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS, ainda podia se falar em um certo equilíbrio de forças, porque os Estados Unidos temiam o que eles denominaram de mundo comunista do lado de lá e do mundo de oportunidades, o capitalismo selvagem, do lado de cá, ou seja, o denominado Mundo Ocidental. Antes os países que não lessem na cartilha americana, eram tidos como comunistas, e por isso mesmo, esse mal maior precisava ser varrido do planeta, daí terem boicotado Cuba até recentemente, quando o atual presidente Barack Obama, resolveu acabar em parte com o bloqueio comercial, para incluir Cuba no mundo “civilizado”, que segundo os americanos são eles mesmos, porque na verdade, ainda somos tratados como coisas, ou elementos de um terceiro mundo que está distanciado anos-luz daquela nação, só por que, se dizem e demonstram de verdade que são, a Palmatória do Mundo, que para eles, é o “civilizado”, como se espionar pessoas, países, impor sanções, fazer bloqueios comerciais, sejam atitudes e modos de vida, de se viver num mundo civilizado. Por isso mesmo, essa onda de ódio, repulsa e revolta contra os americanos. Na verdade, no menor ao maior, ninguém admite ser dominado por ninguém. Estou assistindo a um seriado americano intitulado de Scandal e essa história, embora fictícia, acredito representar fielmente o que acontece nos bastidores da política interna e externa adotada pelos americanos, tudo isso dizem eles, ser em nome dos interesses maiores da nação deles e do patriotismo, que isso eles realmente têm de sobra. Pena que nós brasileiros não somos assim tão patriotas quanto eles, mas lá, em termos de jogos sujos, em nada são diferentes do resto do mundo.
  Esse mesmo jogo de poder pelo poder, a gente pode perceber nos nossos monturos. Não se trata da mesma gradação, mas minimamente, acontece da mesma forma, a mesma intensidade de ganância de alguém querer se perpetuar no poder, quando a democracia pressupõe justamente o contrário, a alternância do poder e isso, é que a gente deve realmente seguir como modelo moderno de sociedade a ser seguida, por que se alguém for melhor e bom de verdade, é até positivo que permaneça no poder por um certo tempo, porém, o tempo todo jamais, pois o poder pressupõe que seja sempre renovado, se para pior ou melhor, só as escolhas certas ou erradas são quem vão determinar e ditar as regras desse jogo.

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