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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

FALANDO DE CRISE, COMO SE PODERIA ECONOMIZAR COM GASTOS DO PODER PÚBLICO DE BUÍQUE?


   Nosso município, a bem da verdade, nunca foi bem gerido, nem pelos que foram, tampouco pelo atual governo, que bem poderia cortar alguns gastos supérfluos e desnecessários na gordura que tem em na emperrada máquina administrativa, para fazer caixa, já que está vem sendo repassado uma média 2% a menos do FPM, principal fonte de renda de sobrevivência de nossa terra, e ao invés de ficarem reclamando, seria bom começar a economizar tanto desperdício sem causa, a começar por um sério enxugamento nesse momento de uma crise crucial.
   Em primeiro lugar, o momento atual seria propício para se promover uma série de cortes pela proa, de cargos administrativos de confiança e em comissão, que só se prestam para ensacar fumaça, encantar grilos e coçar os ovos, vindo do primeiro ao terceiro escalões. Lembro bem, quando fui Coordenador da Comissão de Transição em final de 2008, e Primeiro Secretário de Governo por três meses a partir de janeiro de 2009, que a gestão atual, que já vem se arrastando muito mal das pernas desde então, contava com 104 cargos comissionados, entres estes, os de confiança e só estavam ocupados em torno de 94 cargos. Hoje esses cargos mais que duplicaram e se tem em média 240 cargos desse naipe, sem a menor justificativa, isso só para beneficiar a parentada, os amigos do peito e alguns políticos do legislativo nas famosas negociatas da insaciável briga sempre por mais cargos, sem que ninguém praticamente dê um mínimo prego numa barra de sabão, o que é bem pior e grave, porque a coisa pública, não é de brincadeira, na fria letra da lei. Dá até para se indagar, quantos ocupantes de cargos de confiança e comissionados, verdadeiramente dão expediente e trabalham de verdade, hem?
   Pois bem, de uma média de 12 a 14 secretarias com igual número de secretários e idêntico número de secretários-adjuntos, bem que se poderia começar a cortar a gordura a mais, por aí. Cada secretário, pelo menos até o ano de 2012, ganhava salário de 3,5 mil reais e o adjunto, 1,5 mil reais. Tem secretário e adjunto, que por cima dos vencimentos, ainda pode receber uma gratificação de 50 a 200%, isso porque uma lei de 2001, assim o permite, então digamos que se gasta só com esses cargos de primeiro escalão, em torno de em torno de 60 mil reais no mínimo, sem contar com as obrigações sociais (INSS, IR, PASEP, entre outras), que poderia chegar à casa dos mais de 100 mil reais por mês. Pois bem, eliminando-se a figura do secretário adjunto que só serve para barganha política e nada mais, e a metade dos secretários, só aí se poderia economizar em torno de 50 mil reais por mês e 600 mil reais por ano, que daria para investir noutras necessidades mais prementes e inadiáveis do município. Acredito que Secretaria de Finanças, Educação, Obras, Administração e Ação Social, pela imobilidade da atual gestão, seriam o bastante e suficiente para o município funcionar, porque as demais só existem mesmo no papel e nada fazem. É só reparar para confirmar o que estou dizendo, sem falar que algumas dessas secretarias mencionadas, também não funcionam como deveria, principalmente a de obras, em que nada está fazendo, só mesmo encantando grilos quem vai dar expediente. Na saúde, o único nosocômio existente, deveria se encontrar fechado, por impossibilidade de funcionamento, por falta de as mínimas condições de higienização para um setor hospitalar, para isso, a Vigilância Sanitária, está fazendo ouvidos de mercador e olhos de uma deusa cega.
   Dos atuais cargos de segundo e terceiro escalões, dos 240 existentes, se bem estudados, só bastariam permanecer uns cinquenta, digamos que se pagos mil reais um pelo outro, poderia se economizar em média 190 mil reais por mês ou 2,28 milhões de reais por ano. Sem falar no quadro de advogados, que existem 04 vagas, estranhamente vinculados à Secretaria de Ação Social, ninguém vê uma viva alma defendendo o município, a ponto de virem até mesmo a perder audiências, prejudicando a boa defesa que se deve fazer da municipalidade, sem contar com um Procurador Geral. Os advogados ganham em média 2,5 mil reais por mês e o procurador, 5,5 mil reais, o que sem contar com alguma espécie de gratificação, chegaria a uma despesa mensal, só nessa área de 15,5 mil reais por mês e, diga-se de passagem, o procurador não dá expediente e permanece no Recife ou Caruaru, ninguém sabe bem, só para defender causas particulares da chefia da edilidade no TCE-PE e noutras instâncias de outros órgãos jurisdicionais, menos na defesa do município, que seria primordialmente o papel de um procurador do município. Digo com toda sinceridade, que bastaria dois profissionais do direito para dar conta de toda demanda jurídica e administrativa da municipalidade e uma Procuradoria Geral, para representar o prefeito, em suas constantes ausências, isso do ponto de vista jurídico. Aí no setor jurídico, poderia se tirar uma gordurinha de 5 mil reais por mês ou 60 mil por ano.
  Então minha gente, cortando gorduras desnecessárias e supérfluas só no primeiro escalão, sem contar com as inúmeras contratações irregulares, com toda certeza se poderia economizar em tese, no mínimo, em torno de 3 milhões de reais por ano, só se cortando cargos de confiança e comissionados, o que daria para se investir em muitas outras necessidades e exigências da municipalidade e acabar com todo esse choramingar de crocodilo, porque se sabendo administrar de verdade, como manda o princípio da legalidade constitucional, muita sobraria para se fazer em favor do povo e acabar com essa farra de gastos desnecessários. Se acaso assim não puder, então que se demonstre publicamente quanto se gasta só com o pessoal ocupante de cargo de confiança e em comissão, nesses últimos mais de seis anos de governo, hem? – Deixei de falar também, no cargo especial de Assessor do Prefeito, que embolsa 4 mil reais por mês, para assessorar ninguém sabe a quem. Cargo também emblemático e sem nenhuma valia, porque esse papel seria do Secretário de Governo. Tem mais, se acabasse também com essa farra de licitações fraudulentas com empresas fantasmas, de faixada, laranjas ou coisas que o valha, também haveria com certeza muita economia para se investir nas necessidades de nossa gente.
  A questão de muitos municípios, apesar de reclamarem tanto de que estão de pires nas mãos e colocando sempre a culpa no governo federal, é bom primeiro, fazer um estudo detalhado, apurar devidamente como está funcionando a máquina administrativa, cortar o supérfluo, que garanto com toda certeza que se dará para administrar bem e fazer muita coisa, o que não vem ocorrendo com a atual gestão, que não está nem aí para absolutamente nada e tudo está correndo como o deus-dará, faltando tudo, desde o mínimo de assistência ao nosso povo, principalmente o da zona rural, a cidade completamente abandonada, mas como ano que vem é tempo de eleição, poderá perfeitamente modificar o visual, terminando os inúmeros esqueletos de obrinhas que tem para terminar, fazer algumas gambiarras nos inúmeros buracos em todas as ruas da cidade, e tentar mais uma vez engabelar nosso povo, na tentativa de emplacar mais uma mentira, uma farsa, um engodo ao nosso povo buiquense, para emplacar a quem ele apresentar, esta é a verdade, doa em quem doer e se do contrário for, que procurem provar o que ora afirmo.
  Aliás, o que estou levantado aqui, o faço na condição de cidadão que não é omisso, mas sim, que quer o melhor para o nosso município e vê-lo de uma vez por todas nos eixos, não nessa administração sem rumo, mas pelo menos numa outra, que busque ser o diferencial. Esse papel que estou fazendo, caberia principalmente, aos 13 cordeirinhos da câmara de vereadores, que o bem que fazem ao povo de Buíque, é aumentar de 13 para 15 vagas o número de cadeiras para nossa câmara, só pensando mesmo em seus próprios interesses, menos nos do nosso sofrido povo, esta é a verdade.

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