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terça-feira, 1 de setembro de 2015

OS QUIOSQUES OU BANCAS DE REVISTAS E JORNAIS, QUE SEMPRE VOLTEI O MEU OLHAR


   Desde o tempo que morei no Estado de São Paulo, que adquiri o hábito de sempre me deparar e olhar diante de mim, quando ou à procura de emprego ou num domingo que ia ao cinema, sempre parava, ficava a olhar revistas, gibis, alguns velhos livros e, quando tinha dinheiro, sempre comprava um gibi. Não tinha ainda adquirido o hábito de ler jornais. Gibis era o meu mundo de viajar com as emoções de minhas leituras. Mas nessa época, lia sempre algumas dessas duas revistas em voga, que eram Cruzeiro e Manchete.
  Com o evoluir de minha vida, tanto no crescimento físico, quando de conhecimentos, fui me quedando para à leitura de livros e de jornais. Houve uma época em que eu cheguei a ter assinaturas de quatro revistas, Veja, IstoÉ, Exame e Época, ambas de publicações semanais. De jornais, cheguei a ter três assinaturas, Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco, isto, aqui em nosso Estado. Quando em São Paulo, gostava de ler esporadicamente, geralmente aos domingos, a Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo.
  Na verdade, sempre me deparei com leituras praticamente idênticas em ambos os veículos de comunicação, só mudando mesmo a forma de se transmitir essa ou àquela notícia ou informação, mas no geral, eram todas elas dentro de um mesmo contexto de visão dada por cada um desses veículos. Dos jornais, não era muito diferentes não, porque no geral, reescrevem as mesmas coisas e de novidades, só quando acontece uma grande atrocidade, um crime em que se busca dar espetacularidade, além de noticiário político, que sempre busquei ler assiduamente e sempre ficar atualizado no dia a dia da política, sobre o que acontecia no meio e em nosso país.
 Passados todos esses anos, não vou dizer que deixei de ler revistas e jornais, mas com o advento da internet, a leitura desses outros meios de comunicação, foi consideravelmente diminuindo paulatinamente, à medida que a gente vai entrando no mundo da computação, no mundo digital, isso por que, nos meios informatizados, você tem a notícia, seja ela qual for, instantaneamente a ganhar o mundo, só que, se muitas das notícias difundidas nos meios de comunicação convencionais (revistas e jornais), nos meios internetários, a possibilidade de vir a serem mais mentirosas e frutos de artifícios e armações, são bem maiores do que nos meios de comunicação escritos, sem falar nos falados e televisados. Nestes, a notícia é difundida de conformidade com os interesses de seus principais acionistas ou donos. Já na internet, pelo escancaramento que é, de tudo se posta ou se publica, sem sequer se saber da confiabilidade da fonte, se bem que, isso acontece com muita frequência nos meios de comunicação convencionais também, mas na comunicação digital, a coisa é bem pior.
 Acredito que nos meios de comunicação convencionais, apesar de duvidáveis também, mesmo assim, havia e há em menos grau, uma certa credibilidade, mas na internet, dificilmente isso pode acontecer, por que a certeza pode ser fruto de uma artimanha vil, de um ardil ou de uma montagem no sentido de sempre buscar se prejudicar alguém. Pior é que na internet, enquanto a matéria estiver postada na nuvem de arquivo espacial, ela sempre vai estar atual, aberta à consulta, enquanto nos jornais e revistas, isso não acontece.
 Juridicamente falando, o que se publica nos meios de comunicação convencionais, quer sejam escritos ou falados, se pode perfeitamente se imaginar em prazos prescricionais quando se feriu, causou danos irreparáveis à imagem de alguém, mas já na internet, enquanto a publicação estiver plugada, isso jamais virá a acontecer e a prescrição nunca atingirá um prazo decadencial da perda completa do direito de buscar reparos na Justiça, é essa a minha interpretação, e meu ponto de vista quando se busca atingir a imagem de alguém no mundo internetário, assim como, nas redes sociais, que permanecem, quando não retiradas de circulação, indefinidamente numa nuvem acumulativa de todo lixo internetário, ela continua postada ou publicada indefinidamente, sem interrupção.
  Apesar de todos os anos passados, os quiosques de revistas ou bancas de revistas, algumas ainda sobraram, estão vivas e continuando a expor e vender revistas e jornais, além de livros, apostilas e outras quinquilharias mais ligadas ao ramo de atividade. Não perdi ainda, o vício de sempre ao me deparar com uma banca de revistas, para não parar e olhar e ainda chego a comprar alguma revista, um jornal, mas nunca deixei esse antigo hábito. Outra coisa que gosto de fazer quando vou ao Recife, é ir nas proximidades do Diário de Pernambuco, onde tem vários sebos e sempre olhar alguns lugares ou mesmo expostos no chão, livros antigos para ver se encontro alguma pérola que vale à pena ser lido. Geralmente sempre encontro algum, mas um dos que sempre procurei e nunca encontrei, foi o livro Cem Anos de Solidão, do Nobel de Literatura de 1982, Gabriel Garcia Marquez, de quem cheguei a ler Memórias de Minhas Putas Tristes, mas o que queria ler mesmo era o Cem Anos de Solidão, que é um clássico da literatura mundial.
 No mais, os quiosques ou bancas de revistas de vender gibis, jornais e revistas, podem daqui a alguns anos, não mais existirem e em seus lugares, quem sabe, se substituir por quiosques repletos de computadores para jogos de quaisquer natureza ou até mesmo para leitura virtual, que jamais poderá substituir a leitura de um bom livro físico, mas esta é uma realidade que poderá ou não chegar a um fim, embora seja daqueles que acredita que nada poderá substituir um bom livro em que você possa sentir, colocar as mãos nele e o ler com afinco e determinação, sempre querendo chegar ao deslinde do final da história ou seja lá que tipo de livro a gente chegue a ler e ter o maior interesse no que está lendo, porque na vida, não existe coisa mais preciosa, do ponto de vista de conhecimento, do que a leitura.

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