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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

QUE INTERESSA VIVER, SE NADA VALEU À PENA?



    Você em alguma ocasião já parou para pensar sobre a sua vida? Já chegou e ficar assim, meio que reflexivo sobre o que está fazendo, o que pode fazer para dar um novo rumo à sua vida? – Bem é nisso que em muitas circunstâncias de cada um de nós, seres humanos, não damos essa paradinha regulamentar na vida, para darmos uma refreada, uma reorganizada de como estamos e de como devemos nos conduzir, do ponto de vista de se fazer alguma coisa, fora do regular modo de ser do cotidiano de cada um.
  Sou daqueles que imagina que ninguém nasceu para ser apenas um mero espectador, um coadjuvante neste mundão, mas sim, um dos atores principais atuante, e participativo em todos os processos sociais de onde se vive, senão qual o sentido da vida e a razão de viver? Quem chegou a dar o primeiro suspirar na vida e passou por sua linha do início ao fim e nada fez, então minha gente, o que de importante e prestativo restará de uma pessoa assim, para ser lembrado, se nada fez a não ser por ela própria! Claro que existem pessoas, que sequer tem condições de se guiar, mesmo dotado de boa visão fisiologicamente falando, por sua própria conta, porque foi negligente e não buscou ir à luta para tentar alcançar e realizar o seu sonho, se não o que queria, pelo menos parte desse sonho alimentado por toda a sua vida.
   Não existe na vida coisa mais certa do que o dito popular que diz: “a gente nasce só e morre só”. Mas a vida é assim mesmo. Ninguém nasce acompanhado de alguém, a não ser quando há gêmeos nessa história da fisiologia e biologia humanas, mas na verdade, quando se vem ao mundo, a gente é uma única célula viva que vai aos poucos se dando conta da existência de cada um. Por incrível que pareça, após esse fenômeno, vem a questão: para que a gente nasceu? – Será que o mundo não seria o mesmo se eu não tivesse nascido, em maior ou menor grau? Afirmativamente, se pode responder que não seria, porque cada um que nasce com vida, é uma peça nesse grande tabuleiro desse imenso xadrez, que pode perfeitamente ser o diferencial na vida de muitas outras pessoas, com mais destaque nas comunidades em que cada um veio a nascer e vive. Até mesmo no anonimato o ser humano pode ser um ator principal dessa grande peça da vida humana, quer de forma trágica ou não, mesmo assim, a gente tem uma missão a ser cumprida.
  Concordância em tudo, jamais vai existir, porque o que mais se tem nesta vida, são discordâncias, desentendimentos, agora o que muito está faltando é de se pensar com um mínimo de racionalidade, de razão, para poder fazer uma reflexão dentro de si mesmo e perceber como é que você está vendo o mundo e as pessoas que estão à sua volta ou que de certa forma, ainda que distantes, tem poder de influenciar no dia a dia de sua vida.
   Então minha gente, uma das coisas que na vida aprendi, é o fato de que, ninguém pode se deixar levar por fatores que aparecem assim num relampejar e se deixar influir pelo primeiro canto da sereia, porque esse cantar pode ser contagioso e envenenado, a ponto de lhe levar a perda até mesmo da razão de agir e de pensar, o que não é nada positivo e gratificante, para quem quer dar sua parcela de contribuição para à vida em sociedade, afinal de contas, quer queiramos ou não, é numa sociedade política e juridicamente organizada, pelo menos em tese, que a gente está montado estruturalmente, como se fora uma colméia, só que, diferentemente das colméias, que desde a existência do mundo nunca mudaram os seus formatos, na sociedade, por ser volátil e dependentemente do pensamente humano, já não se pode dizer que somos abelhas, muito menos uma colméia, porque estamos em processamento cotidiano de constantes mudanças e por isso mesmo, é que devemos analisar bem o que objetivamente nos colocam à frente, para podermos fazer um juízo de valor e decidirmos o que podemos ou não fazer em prol de todo um conjunto social e assim, cada um vir a ser mais um ator principal neste grande teatro que é o mundo em que vivemos.

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