Certamente para os amantes
do futebol, quando a situação está mesmo crítica tanto para um time, quanto
para outro, a coisa fica embolada no meio do campo e a partir daí, nada está
definido em toda confusão criada, muitas vezes até, por parte de bons
jogadores, que no momento oportuno, não souberam bem fazer o seu próprio jogo e
dar uma jogada de placa, para mais ou menos deixar a coisa definida, quer para
um lado, quer para outro.
É o caso da política de Buíque. Primeiramente se buscou
formar um grupo de oposição, que chegou a juntar mais de duas dezenas de
pessoas discutindo sobre o mesmo tema, de se formar e se firmar um grupo
oposicionista em nossa terra, mas num determinado momento, em que no meio do
campo, a coisa começou a ficar embolada, jogadas políticas individuais
começaram a prevalecer, o ego falando mais alto e a partir de então, a
praticamente oito meses de início da política, não se tem ainda um candidato de
oposição definido, apenas alguns ligeiras jogadas ensaiadas, que podem ou não
chegar até o final do jogo. Oposição não pode se confundir com a situação e tem
que marcar distância regulamentar sobre o que pretende e deseja como persecução
numa trincheira de luta política, porque não existe oposição pela metade. Ou se
é oposição ou não! No meio do muro é que se pode ficar!
Parece que nossos políticos, ainda estão ligados as mesmas
práticas políticas das velhas raposas, inclusive mendigando até o apoio de
algumas delas, sem as quais, temem enfrentar uma eleição e acreditam só vencer
mesmo com o apoio de uma delas. Ora, desgastados que estão, tanto de uma
facção, quanto de outra, há de se acreditar que o apoio de alguns desses
manipuladores locais de nossa política, possam até vir a atrapalhar com o seu
apoio essa ou àquela candidatura, porque tem muita gente escaldada com as
mesmas práticas políticas ultrapassadas de sempre, se bem que, nesse meio de
campo, isto pode ser verdadeiro ou não, porque infelizmente, nosso povo ainda
se deixa levar pela enganação, pela embromação, pela enrolação e pela cantiga
da sereia da picaretagem política de nossa terra, esta é a verdade.
Dentro de mihna visão, ter o apoio de um ou de outro dos que
já foram, não é motivo bastante e suficiente, para se creditar um voto a quem
por alguns deles for apoiado, porque a imagem é tão de mau-caratismo de ambos,
que não dá para confiar em quem alguns deles vier a apoiar, porque são
comprovadamente o que de pior existe em nossa política e se alguém quiser
inovar, é buscar numa performance política, no modus operandi de se fazer
política que marque ser o diferencial, uma alternativa que traga a moralidade e
a credibilidade perdidas em nossa terra, senão vamos cair no mesmo conto do
vigário, no mesmo lamaçal em que estamos atolados, mais uma vez e há de se
perguntar, até quanto isso pode acontecer? – Será que a picaretagem em Buíque
só vai ter fim quando o melão tomar conta de toda nossa municipalidade?
Todo mundo sonha, claro, seria hipócrita em não dizer isso,
em ser prefeito de sua terra. Quem não sonha? Agora a questão é a seguinte:
precisamos separar com cuidado o joio do trigo, senão estaremos plantando as mesmas
ervas daninhas de sempre que só tem trazido desgraças, subdesenvolvimento,
atraso e desesperanças para o nosso povo mais sofrido, esta é uma das realidade
que ninguém pode negar.
Ser candidato? Qualquer um pode ser! Eu mesmo coloquei o meu
nome como um dos prováveis pré-candidatos ao cargo máximo de nossa edilidade
buiquense. Agora existe uma distância regulamente entre o querer e o ser de
verdade com reais chances de vitória, em face desse vício político pelo qual
nosso povo ainda está desgraçadamente dominado e os péssimos políticos, ainda
podem triunfar com os seus esquemas imorais de angariar votos faltando apenas
72 horas para a decisão de uma eleição em Buíque. É assim que viciaram nosso
povo desde o ano de 1982 e é dessa forma que tem funcionado a nossa política
local. Como alguns imaginam, nunca fui frustrado por não ter sido vereador
buiquense, muito menos em face de não ter logrado êxito numa candidatura lá
atrás, em 1992, em que só ganhava uma eleição quem um “famoso” juiz eleitoral da
época, quisesse e na verdade, nunca me senti frustrado por esse fato, porque
sempre me considerei bem maior que ser um mero vereador de Buíque, mas se o
fosse, com certeza saberia dignificar o meu mandato, bem como, se chegasse a
ocupar o cargo máximo de nossa municipalidade, pois nunca tive como meta de
vida, enriquecer, me apropriar ilícita e indevidamente, tirar de nosso povo, o
que a este pertence, que tem sido a marca maior de nossos políticos que já
passaram e dos que estão no poder. Enquanto isso, a política local vai se
digladiando entre vários pretendentes e vamos ver no que vai dar. Acaso venha a
ter areia nos pés para me sustentar, com certeza estarei no páreo, até porque
ao fundar o PEN – Partido Ecológico Nacional em Buíque, o compromisso do
partido é lançar candidaturas em pelo menos, 25 municípios do Estado de
Pernambuco, sendo a nossa terra, uma delas. Agora só serei mesmo, se houver uma
base sólida base para que venha a decolar politicamente, pois sou consciente do
que faço e se assim o povo o quiser, com certeza não decepcionarei igual a
tantos fariseus que já passaram pelo poder buiquense e o que mais fizeram foi
tirarem indevidas vantagens sem o menor esforço e do que a eles não pertenciam.
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