Nos dias mais importantes
de nosso calendário como nos dias dos pais, das mães, das crianças, na
sexta-feira da paixão, entre outros, alguns de nossos políticos, que não se
entenda tão-somente os daqui, mas de outros lugares também, fazem uso desses
dias, para fazer expedientes de ordem política, principalmente em anos pré-eleitorais,
como ocorreu ontem mesmo. Pior é que em anos anteriores, ninguém viu uma viva
alma (será que político astucioso tem uma?), mas ontem mesmo, alguns desses
animais malévolos, traiçoeiros feitos jumento ruins, que às vezes dá popa para
todos os lados e pode sair de perto quem não quiser ser alvo de um machucão, saíram
por aí fazendo política distribuindo brinquedos de quinta categoria, para
posarem de bonzinhos. Pura hipocrisia em um ano sabidamente pré-eleitoral e,
claro, então nada mais justo, do que enganar uma criança, buscando dar um
presentinho pé de chinelo aqui, outro ali e tentar engabelar mais uma vez em um
ano de eleição, afinal de contas, ano que vem, tem mais uma eleição e nada
melhor do que se buscar enganar o nosso povo a troco de um presentinho chinfrim
para engabelar mais uma vez o nosso povo ingênuo dando um reles pirulito para
enganar mais uma criança.
O que há de se perguntar é se realmente o povo vai se deixar
enganar por tais manobras de pseudos beneficentes, caridosos de marré marré (para
usar um termo do confrade William Porto), mas somente em um ano pré-eleitoral,
porque nos três anos anteriores ninguém viu alma penada nenhuma saindo por aí
distribuindo presentes de quinta categoria para à criançada. Melhor seria essa
cambada não dá esse tipo de bandeirada, porque todo mundo está vendo que tudo
não passa mesmo de uma manobra enganosa da suja política que tantos fazem
questão de continuarem com esse joguete imoral em Buíque. Se isso fosse uma
prática corriqueira, qualquer pessoa poderia querer ser a primeira a aplaudir,
mas não! Por qual razão somente em ano pré-eleitoral? Vamos deixar de ser
calhordas gente! Ninguém é mais tolo o suficiente para se deixar enganar por um
presentinho merreca, que até pode prejudicar uma criança, de origem até
duvidosa, quando é sabido que ano que vem tem mais um eleição.
Mas como aqui, nos restringindo ao nosso próprio terreiro,
até atentado que jamais aconteceu armaram, para dar um golpe no adversário se
saindo como uma vítima que nunca existiu, fizerem, imaginem do que determinadas
pessoas políticas maléficas, são capazes de fazer numa campanha eleitoral ou
num ano pré-eleitoral. Distribuir brinquedos fajutos para à criançada, isso é o
de menos. Agora que o muitos desses políticos não tem mesmo, é vergonha na cara
e não ser, tão descarados assim, a ponto de chegarem a manipular até mesmos as
crianças, indefesas que são, na tentativa de, ano que vem, angariarem o voto de
pais de famílias e parentes, o que se acredita pouco difícil de se deixar
enganar, em face da revolta em que nossa população se encontra a o atual estado
de desgovernabilidade que campeia nos quatro cantos de Buíque.
O que mais político gosta, é em anos pré-eleitorais e nos
próprios anos de eleição, é beijar uma criança, colocá-la nos braços, só para
aparecer bem no retrato; beijar uma mãe em seu dia, só para sair com um sorriso
amarelado na propaganda política e dar um abraço de tamanduá no dia dos pais,
para demonstrar a preocupação com à família, além do beija-mão de padre ou bispo,
na sexta-feira da paixão, só para dizer que é cristão, sem nunca ter pisado
numa igreja, o que nada disso corresponde com a realidade desses assaltantes e
enganadores da consciência do povo. Ora, se ninguém faz isso no dia a dia da
vida de cada um, por qual razão só aparecer em dias especiais e dando atenção,
afagando o rosto, apalpando o corpo, dando um sorrido só para mostrar os
dentes, tão-somente em anos pré-eleitorais ou nos anos de eleição, hem?
Então minha gente, os daqui e dalhures, nesses momentos é que
nosso povo precisa estar bem vigilante, para saber discernir o político
pilantra, daquele que é reto, sério, honrado e honesto e digno do apoio e do
voto de qualquer cidadão que se preza pelo seu município. Acreditar em quem é
capaz de montar um ardil criminoso para se fazer de vítima, numa farsa
previamente montada, como dar credibilidade à gente desse tipo, hem povo
buiquense? – Por isso mesmo, há de se olhar e fazer bem a escolha entre o joio
e o trigo numa campanha política, por que existe muito joio, muita erva daninha
querendo tão-somente o voto do povo para que o destino de nossa gente continue
envenenado, esta é a realidade dos fatos sem retoques.
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