Quando jovens, com todo
vigor da vida, da mocidade, da vaidade, de buscar brincar, farrar, levar à vida
irresponsavelmente, não tanto assim, mas digamos que algo fora dos padrões já
se fez na vida, apesar de ter uma fixação em um ideal de vida. Quem passou pela
vida e não brincou pelo menos um mínimo que seja, viveu todo esse lapso
temporal e praticamente, não provou de muitas coisas boas, provocantes,
estimulantes e audaciosas, sem que isso tenha prejudicado a vida de quem quer
que seja.
Na impetuosidade do fogo inicial de nossa juventude, a gente
é capaz de fazer tudo, sem esquecer, evidentemente, pelo menos fui assim, das
responsabilidades as quais nos se propusemos desde o início do momento, que
veio surgindo na mente de cada um, uma centelha, um senso de consciência de um
ideal de vida a ser alcançado. Talvez a gente não chegue a realizar tudo que
planeja o tempo todo e a vida inteira, mas pelo menos se pode chegar ao menos a
realizar o mínimo possível, que talvez já venha a ser o bastante e suficiente
para poder se vangloriar de seus feitos e poder dizer que a missão lhe confiada,
se é que esta existe realmente uma ou tantas, como meta a ser cumprida e
deixada para à posteridade, foi concluída, realizada. Sempre tive em mente
fazer algo grande para ser deixado para as futuras gerações. Acredito que a
essa altura do campeonato, não fiz tudo que quis ou planejei fazer, porque
imaginar e fazer mexer com a nossa criatividade imaginativa, é uma coisa que
fica a uma grande distância da realidade palpável e possível de ser alcançada
em sua totalidade, mas se a gente chega a conseguir uma parte que seja, já se
pode ufanar que muito veio a fazer ao longo da caminhada da vida. Em muitos casos
não agradei, noutros, com certeza algo de positivo certamente vai ficar, mas de
uma coisa podem ter certeza, não vim para o mundo de graça, muito menos, para
agradar a gregos e troianos, coisa que nem mesmo Jesus Cristo, tido no mundo
cristão como o salvador da humanidade, teve a unanimidade em agradar a todos e
nunca fui candidato ao que se olvidou chamar de salvador.
Agora não é o fato de se estar na maturidade da vida, que se
devo me amofinar e me esconder numa carcaça de coitadinho, não senhor! Neste
momento de vida sim, é que se devemos de vez se firmar em nos nossos propósitos
de verdade, porque o tempo talvez não seja mais suficiente para complementarmos
pelo menos parte da missão a que nos propusemos e isso, nunca foi do meu
feitio. Desistir de um propósito, jamais. Posso até dar uma parada
regulamentar, mas que, o que sempre pretendi alcançar em minha vida, ficará
para sempre ruminando em minha fértil mente e não posso deixar para trás. Não
enriqueci, tampouco consegui bens materiais para andar por aí me gabando, me
exibindo ou me ufanando em cima da miséria dos outros, porque sempre trabalhei
honestamente e me conduzi dentro de padrões éticos, morais e de uma retidão de
caráter que só desaparecerá com o último suspirar do ar que nos dá vida. Quem
quiser aceitar ou não minha pessoa, é assim mesmo que sou e por isso mesmo, vão
ter que, de uma forma ou de outro, me engolir vivo, porque depois de minha
morte, poderei ser um prato de natureza morta, indigesto.
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