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sábado, 21 de novembro de 2015

A EMOÇÃO DE QUEM ESCREVE POESIAS, NO LANÇAMENTO DO PRIMEIRO LIVRO DO GÊNERO



   A gente passa pelos mais variados momentos da vida. Estes variam de conformidade com a natureza circunstancial dos fatos e de situações vividas. O intelecto humano, na alma de um poeta, é como o vento que zarpa sem encontrar o seu rumo, seguindo sem direcionamento determinado, o seu destino. É assim que acontece na alma de quem escreve poesias.
   Na verdade, em todo escritor, se pode perceber nas entrelinhas, na exposição cuidadosa com o manejo das palavras, daquilo que pretende descrever e exteriorizar do fundo da alma, isto quando se quer falar de dentro para fora, do coração, do eu ontológico que existe dentro de cada um da gente, mas só os poetas conseguem através de palavras, da morfologia de cada verso, cada oração, cada estrofe, transformar um sentimento abstrato, em algo concreto, embora invisível aos olhos de quem busca fazer a leitura cuidadosa de uma poesia.
   Até mesmo numa estrofe de uma poesia, numa frase que venha a ser, se pode dizer muito, compreensível para algumas pessoas, indescritível e misterioso para outras, mas quem tem o dom de escrever de um modo geral, principalmente, poesias, se pode dizer um iluminado, um ser especial que tem o poder de estruturar palavras, verbos, substantivos, predicados, advérbios e tantas outras nomenclaturas da língua pátria, seja esta qual venha a ser, na formação de palavras escritas, transformar um mundo imaginário, fruto de algum sentimento momentâneo de inspiração, que pode expressar sentimentos os mais variados possíveis e, transformar tudo isso numa história em prosa, ou em versos e quando se escreve uma poesia, representa esta uma história de uma vida ou de um momento vivido na vida do poeta.
   Senti-me gratificado com a publicação e o lançamento nesta última quinta-feira (19.11.2015), do meu primeiro livro de poesias, sendo o quarto já publicado. Nesse livro último, procurei reunir poesias que cheguei a escrever ainda na fase de minha infância, da juventude e que as tinha guardadas no fundo do meu baú, mas nunca as desperdicei, porque sabia que um dia ainda poderia incluí-las num livro e poder mostrá-las aos apreciadores de poesia. Assim o fiz e este livro, foi fruto de um trabalho que já o vinha maturando desde o ano de 2000, mas que só a partir do final de 2013, foi que a ideia veio a se estruturar e neste ano, foi que o projeto veio enfim, a se concretizar e aí está mais um novo trabalho de minha verve poética, que na verdade, antes mesmo de escrever em prosa, já o fazia em versos, embora malformados, artesanais, mas os escrevia, porque nasci em minha trajetória de vida, com um peculiar sentimento de mundo, por isso mesmo, me quedar por escrever, escrever até aonde o trem chegar na última estação.
  Gostaria de agradecer de coração a todos que se fizeram presentes, aos membros da Academia Buiquense de Letras e das Artes – ABLA, da qual sou presidente, aos demais presentes que foi a constelação a abrilhantar o evento e também, à todas as pessoas que estão fazendo elogiosas e amistosas menções ao meu trabalho e ao meu nome nas redes sociais da internet, só tenho que continuar agradecendo a toda minha gente, meus amigos, os que não simpatizam muito comigo, aos inimigos que não tenho, que de certa forma, estão dando o apoio a um poeta que não nasceu para ser tão-somente de Buíque, mas para a universalidade de um mundo, que haverá de se perpetuar em todas as CHAMAS TORRENCIAIS DE MINH’ALMA. Meus mais profundos e sinceros abraços a todos e a todas.

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