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sábado, 28 de novembro de 2015

OS DESACERTOS DO PODER PÚBLICO NO GERAL, SÃO POR DECISÕES POLÍTICAS SEM CRITÉRIOS, E NÃO TÉCNICAS, DAÍ VINDO O BICHO PAPÃO DA LADROAGEM E DA CORRUPÇÃO!



          Interessante quanto eu mesmo ouço em alguma entrevista, a exemplo de uma hoje, com Fernando Henrique Cardoso, em dizer que as decisões que tomava no governo dele, eram técnicas e não políticas. Nunca vi tamanha deslavada mentira, porque ele mesmo, noutra ocasião, já chegou a dizer, que se sentia extremamente pressionado, meio abilolado, com tanta pressão política, em seu próprio período de poder, para as nomeações políticas a pedido de partidos e de pessoas chegadas, próximas a ele e ao poder.
         Não existe essa de hoje, como é próprio do costume dele, de buscar desdizer o que sempre disse. A gente mais do que nunca, sabe de cor e salteado, que qualquer governante que seja, sempre sofre pressão de ordem política por nomeações, que nem sempre segue critérios técnicos. Raramente um governante nomeia alguém estritamente técnico para exercer algum cargo na esfera do poder de mando e, no geral, termina sempre errando pelas nomeações políticas que chega a fazer.
         A gente vê esse tipo de coisa acontecer nas próprias cidades onde moramos com tendência de permanecermos até o fim de nossas vidas. É muito comum se perceber nomeações de pessoal em cargos de confiança de toda parentada, de contraparentes, de amigos dos amigos e por aí se vai. Até se nomeia a criança de uma irmã que vem a nascer, já passa também a ser servidor público do poder. É assim mesmo que acontece. Acabar com isso é possível, porém é necessário ter coragem e determinação para fazer isso, mas que essa praga tem que acabar de vez, disso não se pode ter a menor dúvida.
         Chega-se a mais uma política. Grupos vão se reunindo em torno de pré-candidatos, tanto de um lado, quando de outro, porque no geral, nas coletividades pequenas, a política de um modo geral só gira em torno de quem já foi poder e de quem está no poder, daí nunca haver uma renovação e, em casos que venha a ter, muitos só fazem mesmo, em grande parte, é decepcionar o povo e isso tem que acabar também, porque não se presta jamais para ser o novo. Para acabar com essa bandalheira, tem-se que se cortar a carne no próprio sangue. Ou se moraliza ou se moraliza. Não tem outra saída não senhor! Querem uma nova política? Querem o novo? Então que o novo venha sem os respingos do malfadado e nefasto passado, tampouco do enodoado presente que vem a se findar, porque nem um, nem ou outro, é capaz de implementar mudanças de jeito nenhum. Ou se é radical nesse ponto ou então, melhor nem tentar porra nenhuma!
         A mudança de verdade tem que ser do ponto de se dizer olho no olho, cara à cara, sem medo de falar e sem assombração, de que está fazendo uma pregação de verdadeira mudança e não somente um arremedo, uma carta de intenção que jamais vai chegar a concretizar, porque lá mais na frente, pelos enes acordos firmados, que moral vai ter para formar uma equipe eminentemente técnica, salvo alguns cargos que tem que obrigatoriamente ser políticos, porque é assim que tais cargos requerem, mas já noutros, de forma alguma. Acaso se pregue uma coisa para se fazer o mesmo de sempre, melhor ninguém nem tentar ou se pintar de ser o novo, que de mascarado a gente já está feito gato escaldado. Ninguém aguenta mais mentira e tanta enganação!
         Foi essa questão de critério político que está lascando a Petrobrás, que não vem de hoje, mas de muitos outros governantes passados e só para refrescar à memória de muitos pernambucanos, o nosso BANDEPE, onde dei dezesseis anos de minha vida, só veio a quebrar mesmo, por critérios de nomeações políticas. Até hoje nunca entendi ter feito um concurso interno de gerente de agência, ter passado, vindo a ser chamado para fazer o curso preparatório em Recife, tirar em primeiro lugar e nunca ter sido chamado. Agora até hoje fico a me perguntar, o que diacho aconteceu para os governantes, ou seus prepostos na administração do banco, da época, não terem me nomeado e continuaram nomeando através de critérios políticos a ponto de quebrarem o Banco em quatro bandas e mesmo no governo de Miguel Arraes, foi vendido a preço de bananas para um banco internacional. Agora digo os responsáveis por tudo isso? Vamos lá vê quem foram as figuras pardas de nossa política: Moura Cavalcanti, Marco Maciel, Roberto Magalhães, Joaquim Francisco e tantos outros políticos picaretas que enterraram o nosso banco, porque os critérios de nomeação eram políticos e não por competência e capacidade, porque até hoje fico a me perguntar, como é que fiz o curso de preparação de gerentes de agência e mesmo tendo ficado na primeira colocação, sequer cheguei a ser nomeado! – Essa revolta vou sempre guardar comigo, mas ainda vou contar toda essa maracutaia com mais detalhes.
         Então minha gente, todo cuidado em quem se vai escolher para o ano nas próximas eleições. É nisso que venho me focando em minha terra e não deixarei de forma alguma de meter o bedelho e se não tiver candidato para votar, eu mesmo me candidato e voto em mim mesmo, que para mim, é a minha melhor opção, isto porque, só eu posso responder pelo que penso, imagino e tenho como colocar em prática tudo que me vem à mente. Vê-se festas homéricas de apoios e mais apoios a candidaturas A, B ou C, mas quem é quem em toda essa parada para o enfrentamento de quem poderá de verdade, ser a voz reprimida do povo e ter de verdade a coragem suficiente para dizer quem é quem na terra em que pretende ser o próximo governante? Só digo que tenho essa coragem de dizer e mostrar os podres de cada um e se com isso tiver a compreensão do povo, com certeza não será mais uma vez decepcionado, este é um compromisso que firmo.

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