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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

MUITOS FALAM EM CRISE, MAS PELO VISTO ESTA É SÓ MESMO PRODUTO DOS QUE SEMPRE FORAM A FAVOR DO QUANTO PIOR MELHOR!



    Por diversas vezes falei sobre o tema crise. O assunto não se esgota de uma vez, tampouco haverá de se esgotar em face dos acontecimentos que a gente vem percebendo à nossa frente e em nossa volta. Apesar do preço de combustíveis, que dizem ser o vilão de tudo, para muitos a crise pelo visto, não existe. Quanto ao pobre, já acostumado a viver de qualquer jeito, sempre buscando uma fórmula de se acomodar e de nada falando, essa pelo visto não afetar à pobreza.
    Em épocas de crise, quem mais ganha são os mais ricos, porque com a variação do dólar, nessa economia de mercado globalizada, quem sente o peso na pele é quem importa, porque tem que comprar a moeda de troca, o dólar, desembolsando mais reais, porém para quem exporta, a moeda que recebe é em dólar, o que significa em dizer, que entra mais reais no caixa. Então falar de crise para quem é rico e economicamente poderoso, é fichinha. Se for do ramo dos banqueiros, aí sim, é que se ganha dinheiro, porque com a taxa de juros sempre aumentando para se tentar equilibrar a inflação, aí sim, eles ganham às turras com o capital parasitário que detém, que quando emprestam para financiar um pequeno ou médio empreendimento, cobram juros extorsivos, além dos custos de serviços incidentes sobre cada financiamento. O sistema financeira nacional e internacional, vivem praticamente do capital parasitário que detém.
    Nessa época, que não vem de hoje, a crise só beneficia mesmo os grandes, os pobres não se fala porque já estão acostumados a viver eternamente no aperto, quer seja nesses períodos ou não. Sempre vivem em dificuldades, enquanto os ricos sempre mais ricos, nadam em dinheiro e não estão nem aí para quem for pobre, para quem precisa de um emprego para manter a família, porque o sistema que adotaram no Brasil de neoliberal, não passa do mais deslavado capitalismo selvagem, que só se presta mesmo para destruir e aumentar a pobreza.
   Em continentes como o Europeu, não era para existir pobreza, como pobres nas ruas, nas sarjetas da vida, assim como nos Estados Unidos, a maior economia mundial, mas existe e muito. Agora o que sempre me questiono, como é que nesse mundo capitalista ainda persistir pobreza, se existe dinheiro de sobra. A questão é a de que, quando mais capital se acumula e não se investe na criação de empregos, renda, na produção e no desenvolvimento econômico, jamais deixará de existirem miseráveis, e esta é uma realidade fruto de uma mentalidade que vem desde os mais antigos ancestrais, da Idade Média, em que o ser humano sempre foi visto, principalmente o mais pobre e necessitado, como uma coisa, um objeto qualquer e assim, ainda perdura em nossa sociedade atual, essa mesma mentalidade da Casa Grande e Senzala.
   A Casa Grande, ocupada pelos sempre ricos, que nunca querem perder os seus privilégios, privilégios estes, que se diluem à medida que cada um dos detentores do capital, vai perdendo a vida e se transformando em putrefatos vermes, em lama e por último, em pó, do qual todos nós viemos, deixa de existir para cada um que se vai, em todos nós somos iguais. Nesse ponto sim, é que somos verdadeiramente igualitários. Na verdade, ninguém quer perder privilégios, muitos dos quais, adquiridos através de métodos espúrios, obscuros e desonestamente, mas adquirem dinheiro, riquezas em abundância e economicamente levam uma vida nababesca a zombarem sempre de quem está na Senzala, que continua sendo a pobreza, aprisionada em sua própria insignificância de ter nascido pobre e de sempre permanecer nessa condição. Quando muito, alguém da Senzala, chega a se formar, adquirir conhecimentos e melhorar de vida, principalmente nesses últimos quinze anos, porque aqui no Brasil, a Senzala era bem maior do que é hoje.
  Fala-se e alardeia-se cobras mil sobre à crise, entretanto, o que mais se vê, é carrões e mais carrões desfilando nas ruas, se deslocando pelas estradas, viagens aéreas que antes era privilégio tão-somente dos aquinhoados da sorte, hoje uma pessoa da Senzala já pode se dar ao luxo de fazer uma viagem para algum país do Velho Continente, o que significa um avanço, uma conquista, não por vontade da Casa Grande, mas por esforço próprio e de políticas sociais que foram adotadas nesses últimos anos.
   Então pelo que posso depreender, sempre vi se falar de crise desde o momento que me entendi de gente. Entendo que para mim, é só mais uma fase passageira em nosso país, que acredito, se não estivesse atrelado à economia mundial e ao capital internacional, com certeza, a situação brasileira estaria num panorama econômico bem mais confortável, porque o que está destruindo o mundo, é essa tal de economia globalizada, onde se a bolsa de valores não funciona bem em New York, é sinal de que uma pane está para acontecer no restante do mundo, menos nos países que não estão diretamente ligados umbilicalmente a essa economia degenerativa do capital selvagem internacional. Não vejo a crise assim com uma visão tão pessimista daqueles que sempre torcem do quanto pior melhor, porque estão na Casa Grande e não querem perder privilégios de forma alguma e de tudo são capazes para se manter no casarão, até mesmo derrubar governantes e quem estiver na sua frente, pouco importando quem seja, esta é a realidade em que vivemos no momento.

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