Não faz muito tempo,
próximo ao final do ano passado, convocada a comparecer ao Legislativo
Buiquense, o pessoal da Secretaria de Saúde do Município, lá esteve, com um
séquito de servidores contratados irregularmente, para bater palmas para à
Secretária de Saúde (o dia em que o que já estava parado, parou de vez), que
com uma câmara despreparada terminou por colocá-la no bolso e a levou na lábia,
dando a entender com que a nossa saúde pública estava às mil maravilhas e se
saiu envaidecida e engrandecida, como se isso fosse uma verdade real da
situação. Mas quando a gente se depara diante da situação, é que o realismo sem
máscaras vem de fato, à tona.
Se antes já era ruim a saúde pública de Buíque, depois de
início de 2009, com as mesmas peças instrumentais à frente, é que realmente
piorou e, o que se pintou que se teria uma saúde de qualidade, o que se
transformou ainda mais, foi numa sucata bem piorada. Até suporta para doentes
se prometeu e nunca saiu da mentira de palanque política, bem como, a Casa do
Estudante. A desculpa esfarrapada é a de que, a culpa de tudo isso é do governo
federal. É, pode até ser, mas como é que noutros lugares e até mesmo em outros
estados, apesar de todas as dificuldades, o setor de saúde pública vem sendo
bem administrado, não dentro de padrões realísticos que nosso povo precisa, mas
com tino administrativo, correção nas aplicações das verbas, com um bom quadro
de assistentes, de médicos, medicamentos triviais de primeiros socorros,
equipamentos que possam diagnosticar pelo menos um infarto do miocárdio, outra
de raio X, já seria de bom tamanho, mas isso não acontece no único e sucateado
nosocômio (casa de saúde) de Buíque. Se partir para postos de saúde, aí é que a
desgraceira é geral.
Basta adentrar nas dependências daquela Casa de Saúde
Municipal, que as narinas da gente, sequer suporta a fedentina putrefata e
purulenta, que está mais para cheiro de necrotério ou de IML. Nas dependências,
nem água existe para pacientes e servidores tomarem banho, fazendo com que, os
próprios servidores, depois do trabalho, se quiserem fazer a sua assepsia
corporal, se valer de outros lugares, porque lá não existe água. Justamente
numa casa de saúde, não existir água, já dá para medir o descalabro em que se
vive a nossa saúde pública. Também médicos plantonista, se muito existe, pode
ser que aparece um ou outro, se der as caras, por semana e olhe lá.
Dificilmente se encontra um médico da rede pública municipal, o que representa um
grande desrespeito, descompromisso e um descaso total para com a nossa saúde
pública, para quem desde que assumiu em 2009, prometeu construir um hospital de
porte para Buíque, não só para dar a devida assistência a nossa terra, mas até
mesmo para municípios circunvizinhos, mas tudo, como muitas outras promessas,
não passaram mesmo de engodos de políticos menores, de promessas enganosas de
campanhas políticas, de mais fraudes eleitorais que vem se protraindo no campo
das mentiras desde a campanha de 2008 e de 2012. Tudo na verdade sempre foi
feito em cima de artimanhas, mentiras e enganações para se chegar ao poder e
hoje, vejam aí a situação de nosso município: um verdadeiro descalabro
administrativo. Não se tem um norte, um rumo a ser seguido. Acaso provem o
contrário, faço questão de desdizer o que estou dizendo, que na verdade, não sou
somente eu que estou vendo e dizendo isso não, mas sim, muita gente, parte
desta, não demonstra por omissão ou medo, o que não é o meu caso.
Veja aí a questão do concurso público, que já vinha se
arrastando há cerca de 9 anos e somente no dia 31 de dezembro, por muita
pressão de minha parte, depois de aprovado uma lei elaborada na base do copia,
cola, foi que o gestor público mandou publicar o edital de dispensa de
licitação e contratou uma empresa para elaborar o concurso público, que ninguém
sabe muito bem a origem, mas de edital de concurso ou outros preparativos, até
agora nada apareceu e veja que estamos num ano de eleições, o que será pouco
provável se realizar esse concurso e se chegar a nomear alguém, a não ser que
exista alguma maracutaia por trás desse jogo de cartas marcadas, para se nomear
quem bem se quiser, que sempre fez parte de seu joguete, acaso promovesse um
concurso público em Buíque e isso ele sempre deixou escapar.
O interessante a ser observado também, se ninguém for burro o
bastante e suficiente para não perceber, é o fato de que, somente agora, quando
já existia verba disponível desde a eleição de 2012, que se vem iniciar a obra
de recuperação da estrutura da feira-livre, além de justamente agora, época de
chuvas torrenciais, que se acaso cair água por mais de duas horas, Buíque vai
se transformar num mar de lama, de tantos buracos que fizeram na cidade, na
base da gambiarra, não taparam como deveriam e ninguém sabe a extensão de danos
que uma forte chuva poderá vir a provocar, mesmo assim, resolveram fazer uma “operação
limpeza”, para recolhimento do lixo, dos entulhos, das metralhas e os escambau,
mas só agora, quando isso poderia vir sendo feito durante esses sete anos de
(des)governos, o que faz da atual gestão uma das mais medíocres dos últimos cinquenta
anos em Buíque. Sinceramente, será que Buíque merece gente desse tipo para lhes
governar? – E quem ele vier a apoiar, ainda assim, com todo esse desrespeito ao
povo, ainda é merecedor de um voto do povo? Reflitam bem nessa questão, minha
gente!
Pior é que ficam nessa brincadeira de administrar e todos os
finais de ano, como acontecia na picaretagem anterior, se exonera cargos de
confiança, em comissão e se demite os contratados irregularmente, para, depois,
certamente para algum ajuste contábil para não extrapolar a linha da Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), e nesse faz de conta, se exonera e demite de
mentirinha, para, logo depois, tudo voltar ao que era antes, como se nada
tivesse acontecido. Dessa vez, houve uma encenação interessante, de que o Primeiro
Ministro das Finanças, teria pedido exoneração, só que, tudo também, não passou
de mais uma velha encenação, própria desse “filhote pródigo” que (des)governa
Buíque, só que, pelo que se tomou conhecimento, o dito cujo, voltou para os
braços da mãe-leiteira, Buíque e pasmem!, foi até festejado! – Sinceramente,
minha terra amada, a que ponto chegamos, hem! – O que afinal tem de tão
importante um mero servidor substituível, que de forma alguma pode sair de
Buíque, hem? – Pior é na volta, como se fosse um famoso astro do cinema
americano, volta com festas, foguetório, farras homéricas e tudo volta a ser
como antes, no velho Quartel de Abrantes! Que vergonha Buíque, assim não dá
para se ter orgulho não!, de ser buiquense, mas pelas humilhações que a gente
vem passando com esses pseudos políticos, que estão mais para servos e capachos,
que temos no momento, não dá para acreditar nessa corja não senhor! – Desse jeito,
como é que poderemos ter orgulho de ser buiquenses de verdade, com uma turminha
dessas dos cavaleiros da Távola Quadrada, que não cabem sequer os “comilanças”
habituais, hem minha gente! – Enquanto isso, a saúde pública, oh!, banana para
ela!, que ninguém está nem aí para porra nenhuma!
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