Assisti no Roda Viva da TV
Cultura, um programa ocorrido em novembro do ano passado, de uma jovem muito
bonita da Guatemala, Glória Alvarez Prada, nascida em 1985, bem articulada, cientista política com
vários cursos de graduação, pós-graduação e mestrado e que me deixou
impressionado pela desenvoltura com que ela apresentou as suas ideias
inovadoras, que vem percorrendo vários países, principalmente os da América
Latina, mas que me deixou impressionado, não somente pela sua juventude,
beleza, mas pelo domínio de conhecimento e desenvoltura em discutir todos os
assuntos políticos da realidade atual que nos ronda em praticamente todas as
partes do mundo. Confesso que fiquei impressionado com a jovem guatemalteca.
Tendo avós cubanos, que de lá saírem em 1957, passando pela
Venezuela, tendo sua avó retornado à Cuba para verificar a situação, mas foi
aconselhada a deixar o país, vindo em 1960 a morar na Guatemala, país onde em
1985, nasceu Gloria Alvares, que passou a ganhar fama com o seu trabalho em
programas radiofônicos daquele minúsculo país, onde passou a defender um novo
modelo de ideologia de combate frontal ao chamado “populismo”, tanto de
esquerda, quanto de direita, que ela coloca em pé de igualdade e não se prestam
para melhorar em absolutamente, segundo ela, o nível de vida do povo mais
sofrido, que no frigir dos ovos, é sempre usado, tanto por um segmento, quanto
por outro, como massa de manobra, como tem ocorrido ultimamente em governos
esquerdistas na América Latina ou de direita, como os do casal argentino
Domingo Peron e Eva Peron, que embora de direita, foram endeusados pelo
peronismo, inclusive aponta o atual que substituiu os Kirchiners, que não foge
a essa mesma regra, que ao assumir à presidência da Argentina, uma das
primeiras coisas que fez, foi erigir uma estátua em homenagem a Eva Péron,
sinal de populismo de direita, que da mesma forma não se presta ao povo.
Segundo a jovem cientista política, a sua ideia do “libertarianismo”,
tem como foco principal, o fortalecimento da república, combate ao populismo, contribuindo
sobremaneira, com o surgimento de uma nova sociedade, se fazendo uso da
tecnologia, das redes sociais, para acabar com as falsas ideias que tanto a
direita, como a esquerda procuram jogar para as massas populares, os colocando,
tanto uns quanto os outros, os pobres, os miseráveis, num patamar de vitismo,
de fatalismo, de ódio de classes, para mantê-los sempre sob o domínio dos mais
fortes, de quem estiver no poder de mando, tanto de direita, quanto de
esquerda, que nesse mister, não tem diferença alguma.
Mostra a tecnologia, a INTERNET, como um dos grandes meios de
libertação das pessoas, onde cada um teria, como vem acontecendo, o direito de
se manifestar livremente, sem as amarras de quem quer que seja e na realidade,
isso vem de fato ocorrendo, é uma febre mundial. Uma das questões levantadas, é
o fato de que, nem todos os países, a exemplo da própria Guatemala, o seu minúsculo
país, tem condições de massificar os meios tecnológicos de comunicação, mas ela
explicou, expôs claramente, que tudo isso é uma questão de tempo e, a partir
dessa libertação via tecnologia, o próprio povo vai tomar consciência da sua
importância e partir para se dar mais valor e, agindo dessa forma, vai chegar à
se libertar tanto do populismo de direita, quanto do de esquerda, que tem usado
o povo, embora com objetivos diferenciados, sempre como massa de manobra para
atingir os seus objetivos e terminam em ambos os casos, desembocando para seus
próprios interesses e as desenfreadas práticas corruptivas, o que concordo em
número e grau, porque a corrupção nos dias atuais, tem sido um dos maiores
problemas, um câncer destrutivo em regimes populistas de um modo geral.
O que ela chamou de LIBERTARIANISMO, seria uma ideologia inovadora
de fortalecimento da república, não abraçando o neoliberalismo, tampouco o
escravismo de esquerda, mas sim, com o republicanismo forte, se acabando a
corrupção, a conscientização do povo em se manifestar livremente através dos
meios tecnológicos, demonstrando através de tais meios, formas de se vir a
crescer socialmente, que é o foco principal de melhorias da própria sociedade
como um todo. Muito interessante e proveitosa o talento e a exposição de ideias
inovadores dessa jovem cientista política latinoamericana da Guatemala, por
sinal, além de bonita, muito taletosa. O mundo realmente precisa mais do que
nunca, de novas ideias e de um novo modelo a ser implantado, como escapatória de
vícios de modelos políticos execráveis e ultrapassados, em face de tantos
ideologismos políticos que não tem se prestado mais de forma alguma, para a
formação de uma nova sociedade em pleno Século XXI.
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