Encontramo-nos em determinadas
circunstâncias da vida, envoltos num vazio infindo, que não sabemos sequer saber
aonde foi que o vazio se enfiou. Até parece que a esperança terminou por
completo e na vida nada nos resta, a não ser o encontro de um vazio dentro de
um vácuo profundo, infindo, inalcançável até mesmo em nossa digladiação
imaginária.
O que nos leva a ficar assim? – Será que
é uma construção de nossa mente ou fruto de fatores existências que vão se
juntando na medida que vamos nos defrontando com tantos problemas, muitos dos
quais, vão se acumulando com o decurso do tempo e outros mais vão surgindo, que
não sabemos realmente em que buraco nos encontramos. Pode ser até uma simples
tolice, uma besteira qualquer, mas o vazio sempre haverá de nos perseguir na
vida.
A vida por ser permeada de pedras e duros
percalços, nem sempre sabemos como conduzi-la dentro dos liames que seja mais
adequada para nós mesmos. Em muitas das vezes, ou até mesmo em sua maioria,
somos nós mesmos os criadores dos problemas, noutras, eles aparecem assim do
nada, sem menos a gente esperar, mas tudo isso faz parte do processo desse
processo da roda-viva.
Só sabemos que de uma forma ou de outra,
temos que levar adiante o barco, que não poderá jamais ficar à deriva,
esmorecermos ou nos amofinarmos como meros molengas ou maricas, na nossa
condição humana, porque deveremos ser sempre fortes nessa nossa caminhada.
A vida é dura, mas não podemos desistir
no primeiro entrave que encontramos, vez que, se já enfrentamos tantos outros,
razão não há para desistirmos quando o ocaso está a se aproximar lenta ou num
só escurecer de vez. É assim o caminhar da vida! - Diferente não poderá ser e
jamais o será!
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