No embaralhamento em que
se encontra, a política de Buíque, como já estamos acostumados, só vai se
definir após o Reinado de Momo. E se não tiver reinado coisíssima nenhuma, e aí
como é que fica?
Bem, tudo na verdade está indefinido. Carnaval, que por algum
tempo tivemos o melhor da região, já não mais se pode pensar. Foi um rio que
passou, desaguou, não volta mais, em que atraia muita gente de fora, a economia
de certa forma aquecia, casas particulares eram alugadas, mas hoje em dia, com
o esfriamento da festa momesca, que em muitos anos só faziam grandes festas
para surrupiarem dos cofres públicos, se foi de vez pro brejo. Reativar os grandes
carnavais de Buíque, isso dificilmente acontecerá, e agora que tudo colocam a
culpa em Dilma, apesar de também ter outros vilões, que pelo visto, ninguém
desta terra está nem aí, as doenças viróticas provocadas pela Chinkungunya,
Aedes Aegypt e Zica. Quer dizer, se tem todo tipo de justificativa para nada se
fazer. Acaso venha a fazer, será do tipo da mesma gambiarra que fizeram ano
passado, com nomes de bandas inventadas de última hora, mas mesmo assim, com um
leque menor de beneficiários, fizeram um arremedo de carnaval.
Claro que, por circunstâncias relevantes, muitas cidades
turísticas, cancelarem os seus carnavais, porém o dinheiro que seria destinado
para essa finalidade, serão aplicados em outras atividades de importância cabal
para tais comunidades, mas aqui, nada se vê, principalmente no que se diz
respeito em alavancar o nosso desprezado turismo, que seria um reforço
importante como base econômica na geração de emprego e renda, mas pelo visto,
ninguém está nem aí para porra nenhuma. Só se vê politiqueiros de meia tigela,
buscando se acomodar em grupelhos, que só visam mesmo, continuar nessa mesma
pisadinha administrativa, sem se ter um foco na condução séria, responsável e
honesta de nosso município. Dos que pensam dessa forma, dificilmente teem a
aprovação do povo, porque este mesmo povo pelo visto, gosta mesmo é de viver na
eterna peia política e de preferência bem espessa e sem ao menos um óleo
deslizante.
Mas com carnaval ou sem carnaval, a caravana dessa nossa
política nefasta, vai passando, chegando de mansinho como quem nada quer e com
toda certeza, vai se acomodar aos poucos e, quando menos se esperar, o panelaço,
o caldeirão da marmelada estará prontinho para mais um jogo político, que a não
separar o joio do trigo, vai ser a mesma porcaria de sempre, pelo menos é isso
que venho percebendo nessa roda de água viva, que passa, corre no seu c urso,
mas sempre vai parar num mesmo lugar comum de sempre.
Não era isso que queria para a política buiquense, mas como
em tudo e por tudo, se está mais focado no portentoso volume de recursos que
determinados candidatos venham a ter, ou mesmo daquele que pode fazer o uso da
máquina administrativa pública para tentar emplacar um “laranjão”, sempre tem
mais facilidade de caírem na graça popular, isso por que nosso povo ainda está
na Idade da Pedra Lascada em termos políticos, esta é a verdade! Mudar tudo
isso?! Difícil! - Mas de uma coisa posso dizer com propriedade: nada nesta vida
é impossível e ninguém pode ter uma mentalidade de jumento à vida toda e por
toda a vida. Que venha ou não o carnaval de momo, depois o da política e vamos
ver no que vai dar!
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