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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

QUAL SERÁ A PRÓXIMA SENHA PREMIADA NA FILA DA MORTE?



   Não vou aqui citar nominalmente os que estão lenta ou velozmente fazendo, dando o último suspirar, fazendo o caminha derradeira e partindo para o sono eterno. Nada mais é, do que uma triste realidade do percurso da vida, como todos tem a mais realística certeza, por sinal, a única que temos.
   O que na verdade tenho observado, é o fato de que muitas pessoas contemporâneas de nossa própria convivência e de muitas de minha geração, ou até mesmo de outras bem próximas, tanto voltando no tempo, quanto neste se protaindo, uns até mesmo sem sequer ter vivido, estão indo e a nós que estamos nesse caminhar cada vez mais limitativo, mais curto, ficamos talvez na temeridade em saber qual será a senha da vez! – Sim, porque querendo ou não, o dia de cada um vai inexoravelmente chegar, disto ninguém pode ter a menor dúvida.
   A humanidade hoje em dia, é composta por cerca de 8 bilhões de vivas-almas e, pelo visto, nasce mais gente do que morre. Ninguém sabe ao certo aonde vai parar toda essa explosão demográfica, mas muitas consequências imprevisíveis já podem ser sentidas, pois com tanta gente, há sempre de se questionar, até que ponto se vai ter o bastante e suficiente para tantas bocas? – Com tanto desequilíbrio natural, provocado pelos próprios seres humanos, o Planeta Terra vai suportar sem uma reação em cadeia fruto da própria insanidade humana, que em muitos casos não está percebendo que se está desembocando num fosso negro sem fundo e como chegar a uma solução diante de tudo isso? – Por qual razão, com tanta gente, todo mundo tendo ciência própria que vai morrer, ainda existem um mínimo de pessoas com tudo e uma grande maioria absoluta sem nada? – Será que vale à pena acreditar que viver nababescamente é tudo e, quando a ceifadora de vidas chega, ninguém leva nada, e aí que se fez da vida? – São questionamentos, que a própria humanidade poderia de ciência própria, fazer a si mesma, porque na verdade, ninguém vale absolutamente nada, a não ser volver ao pó do que cada ser humano organicamente é formado enquanto vida tiver.
   São tantos os mistérios a nos envolver, que ninguém pode esperar que vai para esse ou àquele lugar, que no meu entender, não existe lugar reservado para ninguém. Nem Céu resplandecente, tampouco inferno incandescente em chamas com milhares de satanazes com seus tridentes em brasas prontos para cutucar quem cair nas malhas infernais, pelo que fez ou deixou de fazer enquanto em vida. Isso não existe. Também que ninguém espere que da morte se parte para um paraíso com belos jardins, uma calmaria ao som de leves trombetas, com anjos flutuantes a lhes tocar n’alma, que isso está mais para história de contos de fadas. Não acredito que existe um lugar reservado para ninguém numa fase de vida pós-morte, a não ser sete palmos e a escuridão infinda, sem pensar, sem absolutamente nada, apenas um buraco em que cada geração, a depender da senha na fila da morte, que em muitos casos pode ser abreviada, a depender das circunstâncias de vida, vai e não volta mais, nem para dizer aos que ficam, como é depois de tudo por que se passou na vida.
  Por isso mesmo, é que nesta vida, devemos fazer tudo que quisermos e puder, dentro do que social e legalmente que nos é permitido, porque camaradas, depois que chega a vez da nossa senha da morte, ninguém é mais ninguém nesta porra de vida! - O que podemos perceber é que essa senha está cada vez mais se aproximando da gente e mais dia, menos dia, chegará a vez da senha de cada um de nós e disso, ninguém poderá evitar. É desse jeito: ou aceita, ou aceita! Não tem escapatória e a morte não manda recado, a não ser quando se vai morrendo lenta e sofregamente, caso contrário, vem assim de repente, como se fora um raio de luz e pronto! Tudo se apara e já era!

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