Com essa onda de desmanche do estado, principalmente no que
diz respeito à administração pública, estão buscando levar a uma catarse
generalizada, de que realmente o país é uma verdadeira Casa de Noca, sem
comando, sem direcionamento, a ponto de ninguém saber seguramente para aonde se
está remando.
Todos os dias a gente se depara com uma notícia nova, não
alvissareira de que a cotação da moeda forte mundial, o dólar, está baixando,
de que existem perspectivas reais de que a inflação tende a baixar de verdade e
que as portas de emprego e renda estão se abrindo de verdade. Sempre estamos
nos deparando com notícias ruins, senão as ruins de verdade mesmo, ou se não o
forem, os meios midiáticos tratam de fazê-lo e com isso, o inconsciente
coletivo absorve tudo como se fosse realmente a realidade dos fatos.
Mas o pior mesmo, é no campo político, em que não tem um dia
sequer, que não há envolvimento em escândalos e mais escândalos, e com isso,
não só os que já existem, outros vão aparecendo no presente, outros mais vão
aparecendo lá do fundo do baú, e quem era santo do pau-oco, já não pode ser
assim considerado e se falar de partidos políticos, embora todos possam ser
nivelados num mesmo patamar, mesmo assim, a bola da vez é àquela que está no
poder de mando e, grande parte dessa seara de uma safra apodrecida, quer se
tentar dar a entender que não está contaminada, quando na verdade, pelo visto,
não sobre mesmo é ninguém.
E aí a gente chega a se perguntar, aonde é que chegamos? O
quê qué isso companheiro? E uma resposta lógica, dentro do racionalmente
possível, ninguém tem de verdade, mas sempre tudo que nos jogam, de certa
forma, nos colocam no vício da dúvida e aí, pelo visto, a desesperança está tomando
conta de toda à mentalidade brasileira de uma forma tal, que dificilmente a
gente vai sair de verdade nesse fosse abissal em que estão nos metendo,
confundindo inclusive muita gente, para tornar santo, o que nunca deixou de ser
demônio infernal.
Olhando de outra vertente, a bem da verdade, ainda não
podemos perder a doce ternura da vida, tampouco de que tudo pode ser mudado,
não propriamente com esses instrumentos contaminados por essa grande árvore de
tantos frutos envenenados, mas se por acaso, a gente conseguir pelo menos
tentar impedir que novos frutos, por frágeis que sejam, venham também a ser
contaminados, já poderia ser um bom começo e isso a gente pode fazer a partir
de nossas próprias comunidades, para, à medida que pudermos mudar de verdade,
saber que estamos pisando num solo da boa semente que com certeza deverá
produzir bons frutos para o nosso povo no futuro. Então nada mais certo do que
começarmos essas façanhas em nossas próprias terras, nossos cordões umbilicais,
pois só assim, poderemos atingir as mudanças gerais das quais tanto precisamos,
esta é a verdade que poderemos, quem sabe, alcançarmos um dia.
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