É
sempre uma situação que se repete na nossa política, não só de Buíque, mas
também, em vários outros lugares. Ora, quem está no poder, tem todas as
facilidades para uso do poder econômico, porque a nata do empresariado, vai
estar apoiando quem está no poder, em muitos casos, na vã esperança de ver o
sujeito, ou se reeleger ou fazer o sucessor, para lá na ponta, tirar o que
investiu. Aí está caracterizado a influência do poder econômico, que pode ser
das próprias candidaturas envolvidas. Não é muito difícil de se rastrear, se
investigar e se chegar aos responsáveis, mas isso não acontece por leniência de
nossas autoridades.
O uso do poder político, pode se
caracterizar como a possibilidade política do uso coercitivo que as mãos do
estado possui, ou do município, para ser mais específico, para obrigar a fazer
ou não fazer algo, tendo como objetivo o bem público, ou no uso eleitoreiro, para
que servidores públicos sejam obrigados a votar nas candidaturas oficiais, a
trabalharem forçosamente por essas candidaturas, de quem as apresentar e está à
frente do poder de mando. Antes de impor a ordem, o poder político tem como
razão principal, formular essa ordem, isso no ordenamento jurídico do
politicamente correto, o que não acontece naquilo que se faz de forma do
politicamente incorreto. O poder político em suma, numa campanha eleitoral, por
exemplo, pode coagir algum servidor ou pessoas menos favorecidas, a ponto de se
sentirem na obrigação e psicologicamente perturbadas para votar nas
candidaturas de quem está com o poder político concentrado em suas mãos, o que
não se justifica numa democracia e Buíque já deveria ter aprendido essa lição.
Já o uso da máquina administrativa, se
configura, no uso abusivo da máquina pública, em benefício de candidaturas de
quem está no poder, por exemplo, feitura de benfeitorias em bens públicos ou
particulares, para beneficiar possíveis eleitores de candidaturas de quem está
no poder. Também no uso através de meios fraudulentos, do dinheiro público para
a compra de votos do eleitorado de um município, o fornecimento de quaisquer
bens com dinheiro público para favorecer algumas dessas candidaturas e até o
uso de combustíveis para o patrocínio de eventos privados, das candidaturas,
com o dinheiro do povo, entre várias outras falcatruas características do uso
da máquina administrativa. São enes as possibilidades de uso indevido dos
dinheiros e da máquina pública em períodos eleitorais.
Aqui mesmo em Buíque, é muito comum, toda
organização de quaisquer que venha a ser de eventos de ordem política, que
dentro do período eleitoral e ou numa possível legalidade, sempre se fez uso
abusivo do dinheiro público para cobrir as gastanças de tais eventos. Pior era
quando tinham os famosos showmícios, aí sim, é que o cancão piava com o uso
irresponsável em campanhas eleitorais do dinheiro público. Outro exemplo, é o
empreguismo sem causa, de milhares de pessoas, para ganhar um salário mínimo ou
dividi-lo com mais alguém, para votar nas candidaturas de quem está no poder,
sem dar um prego numa barra de sabão, e isso sempre ocorreu de folote aqui em
Buíque e pior, é que todos disso sabem, tem conhecimento, mas imaginam que tudo
isso é correto porque, normal, na falsa ideia de que, “ora se um faz”, porque o
outro não fazer?
Pura balela e isso também, é o uso de
bens públicos, despesas sem causas contábeis e financeiras justificáveis, que
sempre ocorrem em Buíque e para descobrir, bastaria vasculhar a contabilidade
entre fornecedor e o contratante, que com certeza, se chegaria ao fio da meada
dessa parte podre da política, principalmente aqui em Buíque, que merece uma
séria investigação nesse setor, o que já deveria ter sido feito pelo
Representante do Ministério Público, porque a coisa desde início de julho, vem
sendo feito à olhos vistos e de forma escancarada, esta é a verdade e todo
mundo está caladinho, acreditando que tudo está dentro dos conformes do
orçamento público, como se o dinheiro público viesse da casa de Noca!
Nenhum comentário:
Postar um comentário