A palavra idiossincrasia,
significa em termos gerais, a particularidade comportamental própria de um
indivíduo ou de um grupo de pessoas. Pode também se referir a vários fatos
dentro de um determinado contexto de comportamento de grupos humanos ou
econômicos, inclusive no político e da vida de cada um, em que se tem que
enfrentar as adversidades da vida.
No que se refere à política, a gente pode encarar a
idiossincrasia, como um modo de atuação operandi de confronto, em determinadas
circunstâncias em que se chega aos extremos numa campanha eleitoral por exemplo
e isso, atinge tanto uma determinada comunidade, quanto indivíduos ou indivíduo
em particular, no que diz respeito ao comportamento no que se faz, no que se
diz e na forma de atuação. Evidentemente que isso não é próprio desse ou
daquele lugar, mas existem determinados lugares que as idiossincrasias da vida,
aparecem com maior intensidade do que em outros, mas que sempre estão presentes,
disto não se tem a menor dúvida.
Na profissão que exercemos, também as idiossincrasias no que
diz respeito à conduta de cada profissional, principalmente os liberais, também
estão presentes dentro desse contexto individual ou grupal do ponto de vista do
exercício da profissão, quer se chocando uns contra os outros ou mesmo como se
fora uma luta dentro de um determinado corporativismo no velho jogo de
interesses em que se busca se sustentar no pedestal das vaidades pessoais, sem
pensar nos interesses grupais, gerando choques e desentendimentos em certas
categorias profissionais.
As idiossincrasias da vida, sempre se fizeram presentes no
psiquismo humano, quer no decurso da vida, quer na personalidade de cada um de
nós, ditando e influindo regras e padrões comportamentais. Na política então,
se chocam em torno de jogo de interesses contrariados, entre políticos de
facções diferentes, gerando ora desafios, ora desentendimentos insanáveis.
À bem da verdade, não nascemos para meramente sermos peças
simplesmente úteis e manipuladas ao bel prazer de A ou B, mas sim, de termos a
nossa própria forma de agir e de pensar, dentro de determinados grupos sociais
em que vivemos. O que não podemos é ficar inertes e presos a padrões
comportamentais que determinados donos ocasionais ou poderosos, queiram nos
impor e isso, não podemos de forma alguma aceitar, afinal as ditaduras, são
próprias para quem aprendeu a conviver em determinadas sociedades onde esta vem
a ser um padrão, e não uma regra de vida, mas sim, uma exceção ao estilo
democrático por nós adotados, pelo menos em tese, porque na prática, nos
chocamos com as idiossincrasias comportamentais de entrechoques entre o que se
diz e o que se faz verdadeiramente na prática, porque estão sempre querendo nos
cercear do nosso sagrado direito do livre pensar é só pensar, e o de liberdade
de expressão ou até mesmo de locomoção, esta é a realidade em que vivemos.
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