Os agentes políticos neste
ano eleitoral, ficam impedidos de praticarem todos e quaisquer atos administrativos
nocivos à administração pública da municipalidade, por essa razão, há de se
acreditar, que nos termos do art. 73, da Lei nº 9.504/97, ele não poderia
alienar nenhum bem público, muito menos levar a um leilão fantasma, por baixo
dos panos, sem nenhuma publicidade, como o que ocorreu, muito menos nesse
período eleitoral.
Tomei conhecimento desse referido leilão, de alguns veículos
da edilidade buiquense, que segundo informações, ainda estavam em bom estado de
conservação e uso, ou que poderiam muito bem ser recuperados por um custo menor
do que a aquisição de outros novos e, o pior dessa parada dantesca e com o
intuito de beneficiar a uma patotinha do próprio chefe da edilidade, se comenta
à boca pequena, que quem arrematou tais veículos, foram pessoas ligados ao
próprio, e contou até mesmo com a participação de alguns secretários. Ora, se o
leilão em si, já é proibido por lei, pior ainda, é os bens colocados em praça,
serem arrematados por servidores públicos, mesmo àqueles que mantém vínculos
com o poder público como ocupantes de cargos de confiança, podem sob hipótese alguma,
participar de um leilão dessa natureza, sob pena de anulação de tal certame.
Então minha gente, o que dá para dizer, é que novidade alguma
é para a gente que sabe que nesse governo nunca houve transparência nem no ato
de nomeação de um servidor para ocupar um cargo de confiança, contratação
irregular de servidores, que existem mais de mil, quiçá na publicação de um
edital para dar conhecimento de que tal ato vai ocorrer em determinado dia,
local e hora e, pior ainda, num período vedado por lei. Nesses oito anos de
desgoverno, nunca existiu transparência, a não ser o que se sabe através do
Portal Transparência Brasil, onde são publicados os recursos federais obrigatórios
que são repassados para à municipalidade e através de alguns dados postados no
Portal do TCE-PE, fora disso, ninguém tem conhecimento de nada, porque nem no
quadro que deveria ser usado para publicação de atos praticados pelo chefe da
edilidade buiquense, são publicados naquele quadro que fica do lado esquerdo da
entrada da Prefeitura Municipal de Buíque, os atos públicos e administrativos
são publicados, como determina a Constituição da República Federativa do
Brasil.
A não ser quando os atos administrativos não são de interesses
do gestor e que de certa forma não estão no alcance de sanha particular de
tirar da municipalidade, alguns são raramente publicados, caso contrário,
quando o interesse não ronda sobre ele mesmo e sua turminha, nada se publica e
ninguém sabe de nada, a não ser quando o fato já tem acontecido, como no caso
desse leilão de veículos públicos considerados imprestáveis e inservíveis.
Mas o pior de tudo isso, é como o leilão ocorrido logo no
início do primeiro governo, logo que assumiu em 2009, desse gestor de algaroba,
é o fato de que, mesmo calouro, um estagiário que nada aprendeu durante os
primeiros quatro anos e piorou ainda mais nos anos subsequentes com a reeleição,
é saber que ele vai terminar o seu segundo mandato neste final de ano e na
verdade, pelo estado de calamidade pública em que nosso Buíque se encontra, a
mostra, para as pessoas conscientes, é que na verdade ele nada aprendeu mesmo e
quer passar a imagem daquilo que não é, nunca foi e nunca vai ser, porque
capacidade de gerir o que é público, é um dom para poucos e nesses mais de cinquenta
anos, se tivemos meia dúzia de prefeitos bons e honestos de verdade, pode se
contar nos dedos, mas ele nunca vai estar na lista desses. O lugar que lhe
reserva à história, será negro como breu e com certeza, será tido como o pior
prefeito que Buíque já pariu em toda a sua história, esta é a verdade, doa em
quem doer. Dizer que é de Buíque e “barriga-preta”, nunca foi passaporte para
gestor ruim querer se passar por bom de forma alguma, como acontece com esse
embusteiro que finalmente seu tempo de reinado de pirro está terminando e que
seja rápido!
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