A gente que aprendeu a
conviver no meio político, sabe perfeitamente, que em política, o tipo de
mafioso, em que tudo vale para se ganhar uma eleição ou uma peleja política,
acredita que tudo vale para se ganhar uma eleição, por isso mesmo, é que quem
está no decurso de uma campanha política, não pode de forma alguma cochilar,
porque se assim o for, o cachimbo cai, o candidato leva desvantagem e terminar
por levar uma rasteira daquelas que nunca mais se levanta, em face de deixar de
valer o princípio da isonomia política.
Veja que ontem ocorreu uma rasteira em nossa presidente Dilma,
embora já aguardada desde o início, que pode ser que ela se levante, pode ser
que não, porque tudo vai depender desse alcaguete de presidente efetivado no
seu cargo, que no mesmo dia assumiu o poder, sem deixar sequer a cadeira de
presidente esfriar. Em política, é covardia em cima de covardia.
Aqui na planície não haveria de ser diferente. Por quê? – Ora,
aqui também é Brasil e dos mesmos males lá em cima praticados, aqui são praticados
da mesma forma. Não existe diferença, só as proporções é que são diferenciadas,
mas as picaretagens, sobretudo de quem está no poder, são as mesmas.
Fazem uso de tudo, desde a máquina administrativa para dar
emprego por tempo determinado, só com o intuito de comprar o voto do eleitor
com o dinheiro público, para receber, quem sabe de dois a três salários mínimos
nesse período e pior, é o fato de que ninguém precisa trabalhar. As cestas básicas
da assistência social no geral são desviadas para compra de votos; a merenda
escolar desaparece da mesa do estudante, isso se tinha, porque senão, então
nada a acrescentar. Candidatos a vereadores, pasmem!, vergonhosamente saem por
aí distribuindo telhas, tijolos, encanamentos, sacos de cimentos, pagando
contas de água, de luz, comprando voto com dinheiro vivo, e o escambau à
quatro, só que, ninguém vê que isso acontece; pessoas são ameaçadas, agredidas
até ou pelo menos, supostamente, mas se acaso chega ao conhecimento das
autoridades, ninguém está nem aí para tomar as devidas providências, porque
quem pode o mais, pode o menos. E isso é só um rescaldo, uma pequena
demonstração de nossa política, porque noutros idos já foi bem pior, porque o
que valia mesmo era a lei dos canhões e das baionetas dos coronéis, se bem que,
o que se vê hoje, são “coneizinhos” modernos travestidos de playbois, curtinho
a vida, tirando onde do povo e com o dinheiro deste, é esta a vida que muitos
pediram a Deus e a mais pura é a verdade nua e crua.
E nesse vai-e-vem desigual, com relação a quem não está no
poder de mando, se aprende até a dar nó em pingo d’água, desde que se tenha a
intenção maléfica de se ganhar um tento eleitoral. É assim que funciona, porém
dessa mesma forma, é que devemos impedir que o poder de mando continue nessa desbragada
caminhada do descaso, da molecagem política, e da velha política dos
acorrentados e dos encabrestados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário