Situação da Barragem do Mulungu, em Buíque-PE. |
A quentura diária está abrasadora. Nem mesmo os inúmeros ventiladores que se usa, são bastantes e suficientes para amenizar o mormaço calorento que circunda entre cada um de nós, dentro de suas próprias casas. Em determinados momentos, parece até que estamos dentro de um forno. A nossa situação de Buíque, é bastante preocupante, a partir do momento, em que não se sabe ou previsão se tem, de quando vai chover.
Sem chover, a seca cada vez mais causticante, as reservas aquíferas secando por falta de chuva, não dar para prever o que de fato vai acontecer com a nossa população, que está sendo abastecida por carros pipas, com água comprada à peso de ouro e, com tanta água retirada para à venda em outras cidades sem nenhum retorno para Buíque, ninguém sabe aonde essa crise de água, até mesmo para os gastos diários, vai se alastrar, por que a situação é deveras preocupante.
Diariamente a gente vê carros pipas, fileiras até, carregados de água para abastecimento em outras cidades e municípios, visto que, nesses, não mais existe reservas de água para abastecer suas próprias populações, então fica difícil para Buíque com as suas reservas que estão secando, acudir todas essas pessoas!
O problema é o fato de que, não está chovendo, não existe previsão de quando vem chuva e, sem esse líquido, como recompor nossas reservas subterrâneas, hein gente!? - Outra questão é o fato de que, a água que daqui sai, não tem sequer o mínimo retorno para o município, o que no estado de calamidade em que nossas reservas estão entrando, dá para se crer que se deve tomar algumas medidas drásticas, não que se deixe populações de outros lugares morrerem de sede, mas se aqui mesmo as reservas estão secando, então o que fazer para o suportar o nosso próprio abastecimento de água potável e para os gastos diários?
Embora seja uma medida radicalizante, tem que se preocupar primeiramente para as nossas reais necessidades, não querendo com isso, que os outros sofram com a falta de água, mas se já estmos inseridos numa situação preocupante, como acudir outros municípios, se nós próprios estamos correndo o risco de secagem de todas as nossas reservas de água e aí, com a barragem do Mulungu seca, a que vem da Adutora do Catimbau também não é suficiente para atender nossa população, e a pergunta que fica, é a seguinte: como nós vamos nos virar se acaso todas as nossas reservas secarem, como já vem acontecendo?
Então minha gente, outra medida não há no momento dramático em que vivemos, sem nenhuma luz no horizonte, mas sim, um sol abrasante de queimar a nossa pele, senão proibir de vez, a retirada de água para outras localidade, para se limitar e atender a nossa própria população, aí então ninguém pode saber quais serão as consequências daqui a alguns meses. Seria uma medida dura, mas algo tem que ser feito, senão seremos nós mesmos que vamos padecer sem o esse precioso líquida que nos dá vida.
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