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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

CASO DE ELIZE MATSUNAGA, A LOIRA QUE MATOU O SEU MARIDO JAPONÊS E DEPOIS O CORTOU EM PICADINHOS.


     A Justiça de São Paulo condenou na madrugada desta segunda-feira (5) a bacharel em direito Elize Matsunaga pela morte do marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor da Yoki alimentos, em maio de 2012. Elize foi condenada a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão em regime fechado. O júri, iniciado na segunda-feira (28), ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.
     O julgamento durou sete dias e foi um dos mais longos da Justiça de São Paulo. O júri foi formado por quatro mulheres e três homens. Eles ficaram reunidos por mais de 2h30 para definir o julgamento. O juiz Adilson Paukoski deu a sentença às 2h07 desta segunda-feira última.
     Veja como foi a cobertura do julgamento de Elize
Elize ouviu a sentença já vestida com camiseta branca, calça caqui e chinelo de dedos com as mãos para trás. O juiz não permitiu que se fizesse imagens dela.
   Ela foi condenada a 18 anos e 9 meses por homicídio sem chances de defesa da vítima, e mais 1 ano, dois meses e 1 dia por destruição e ocultação de cadáver. Os jurados não consideraram as qualificadoras "motivo torpe" (por vingança e dinheiro) e "meio cruel" (que a vítima ainda estaria viva quando foi esquartejada), pedidas pela promotoria. Elize já cumpriu 4 anos e meio de prisão antes do julgamento.
     Ora, por crimes bem piores, já houve julgamentos em que acusados chegam a ter uma pena condenatória de mais de 60 ou mais anos de condenação, como se explicar, então, a pena aplicada pela prática de homicídio doloso qualificado, com uma pena de 18 anos e 9 meses e, de e 1 ano, 2 meses e 1 dia, pela ocultação do cadáver? - Na verdade,  na Tribuna do Júri Popular, ainda é a melhor forma de se fazer a devida justiça, porque é o próprio povo, a socieade que julga os seus pares e isso é extremamente democrático. Quanto à aplicação da pena, compete ao juiz togado, que na condição de Presidente da Sessão do Conselho de Sentença, é quem tem a responsabilidade da dosimetria da pena, mas com base no veredictum do corpo de jurados.
     Mesmo assim, a defesa de Elize diz que vai recorrer da sentença, o que há de se acreditar, que pela extenção e os requintes de crueldade com que foram praticado esse crime, a defesa deveria estar se regozijando, comemorando, porque isso,  minha gente, não existe. Só essa pena, num crime de tais proporções! - Além do mais, alega a defesa, que: "O juiz subiu demasiadamente essa pena, não refletiu a decisão dos jurados. A dosimetria foi completamente equivocada no nosso entender", disse o advogado de defesa Luciano Santoro. "Conseguimos afastar duas qualificadoras em um julgamento difícil, o que foi um grande mérito para a defesa. Agora, querer ainda mais que isso, é cretinice num julgamento que se esperava uma dosimetria aplicada de penalização, bem maior. Tenho certeza que o tribunal vai reformar essa pena." Segundo ele, Elize já assinou o requerimento recorrendo da sentença.
      O  que poderia haver, seria a promotoria recorrer da decisão, mas já afirmou que não deve recorrer, o que é uma contrdição diante de como os fatos ocorrenram. "Foi um julgamento justo e ela merecia aquilo que a sociedade reconheceu. Se recorrermos a pena não será muito maior. Não estou satisfeito. Estou satisfeito porque a justiça foi aplicada, mas não foi feita, esta é a realidade. Ela cometeu um crime hediondo, um assassinato frio. A meu ver a pena deveria ser entre 19 a 25 anos. Vou pensar se a gente vai recorrer", disse o promotor José Cosenzo.
Elize volta ainda nesta segunda-feira para o presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba, onde está presa desde 4 de junho de 2012. 
Elize era ré confessa do crime, cometido em 19 de maio de 2012. O julgamento serviu para definir o tempo de pena que ela irá cumprir. Além da morte, ela respondeu por destruição e ocultação de cadáver.
     Que ela tivesse pego pelo menos a pena máxima, de 30 anos, porque, gente, o cometimento de um crime hediondo dessa natureza, se ver acontecer praticamente vez em quando, entretanto, as penas aplicadas tem sido bem maiores, até mesmo em crimes que não tiveram a extensão e o domínio midiático que esse chegou a alcançar, pelos métodos bárbaros e com requintes de crueldade com que o foi praticado. Em certas ocasiões, não dá para entender as decisões de um Tribunal do Júri, mas em sendo este sobereno em suas decisões, a gente tem mesmo é que aceitar.

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