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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

MASSACRE EM PRESÍDIOS DO NORTE DO PAÍS, LEMBRA O DE CARANDIRU, EM SÃO PAULO, NO ANO DE 1992.

Massacre de Carandiru, em São Paulo, 1992.

    Há anos seguidos, que o sistema prisional brasileiro agoniza, se encontra numa situação lamentável, arcaico, medieval e em petição de miséria, no que concerne ao abrigo de apenados para cumprirem penas condenatórias, ou até prisões cautelares por crimes de menor potencial ofensivo, que se misturam dentro periculosos bandidos da pior espécime desse mundo marginal.
   O que ocorreu em presídios do Norte do país, em Manaus e Roraima, em que mais de 60 presos foram massacrados, dá um degradante sinal, de que nosso sistema prisional, requer urgentes reformas e investimentos, para que se possa cumprir à risca, uma avançada lei de execução penal que temos em vigência, mas com esse modelo medieval que se tem, não dá para que rebeliões e mortes venham parar de acontecer, como de fato aconteceu nos últimos dias, colocando o Brasil em manchetes internacionais, embora os Estados Unidos, superem o Brasil em número de população carcerária, apesar de ser de primeiro mundo.
   As cenas lembram um passado ocorrido no presídio de Carandiru, em São Paulo, em 1992, em que também houve um massacre de mais de 150 presos, o que até os dias atuais alimenta comentários e discussões sobre o retrógrado sistema prisional brasileiro, mas quase nada, pouco ou coisa nenhuma se fez para melhorar e torná-lo eficiente. Na verdade, por se tratar de presos, condenados por crimes cruéis e hediondos, sem votos para os políticos, ninguém, pelo visto, não está muito aí com a situação da população carcerária, que de certa forma, é uma responsabilidade estatal, independentemente do crime que tenha cometido, dos desvirtuamento social a que se submeteu no submento do crime.
   Muitos reclamam da atuação dos Direitos Humanos em circunstâncias dessa natureza, inclusive com repercussão internacional, mas a bem da verdade, a questão não está exclusivamente na forma como houve o massacre em que foram dizimadas várias vidas inúteis, mas a questão no meu entender, não é de se tratar tão-somente de dejetos imprestáveis, mas também nesse meio, muitos responsáveis por crimes menores, primários, sem condenação penal transitada em julgado, também estavam nesse meio. Não que apenado condenado repetidamente, tenha mais condições de vir a ser ressocialização, mas a única forma inserta na constituição brasileira, é se tirar o criminoso do meio da sociedade e colocá-lo num presídio, para se buscar proteger a sociedade, mas infelizmente, com esse sistema prisional do tempo da Idade Média, infelizmente nada pode funcionar, porque muitas autoridades não estão se importando muito com essa escória que está superlotando os presídios nacionais, o que poderá a qualquer momento, acontecerem fatos semelhantes, porque, por menor que seja o presídio, ou até mesmo uma cadeia, na verdade é um perigoso estopim, uma bomba chiando e prestes a explodir a qualquer momento. 
  Que as autoridades no seu dever,  responsabilidade e obrigação de bem aplicar a lei, os políticos, não pensem tão-somente nos seus próprios umbigos, mas também, nos tantos problemas de nosso país, entre os quais, desse caótico sistema prisional brasileiro, que em muitos casos, têm comandado o mundo do crime de lá de dentro mesmo, sem que providência estejam sendo tomadas. Então é bom servir de mais um exemplo e que sejam tomadas as medidas que se requer.

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