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sexta-feira, 3 de março de 2017

QUANDO CHEGA O POR DO SOL, NINGUÉM PERGUNTA PELA SOMBRA!


  Geralmente, nos dias em que a maior estrela incandescente deste infinito, nasce, ela vem resplandescente com todos os seus brilhos e sedosa com a maravilha de seus raios sedosos. É realmente muito bonito o nascer do sol nas manhãs em que essa estrela vem a raiar. Ficamos enebriados por raras manhãs, quando essa estrela brilha em cada dia, afinal de contas, é mais um dia em que pretendemos viver e vê-lo terminar para se dar lugar a um outro novo amanhecer. Se com brilho ou não, aí a coisa é diferente, em face das variáveis mudanças próprias da natureza.
      A anoitecer, após a Sol completar 24 horas lunares em volta da Terra, ele se vai de mansinho, como quem não quer nada e, em muitos casos, o fecho do escurecer, nem sempre é tão belo quanto o amanhecer, entretanto, não deixa de ter sua beleza e esplendor. O importante na vida, é nascermos com a luz solar e terminarmos e puder ver o por do sol, principalmente, quando faz contraste com belos panoramas impagáveis de nossas mentes, mas o dia, a duração de cada um deles, faz parte da contagem do tempo, que sempre direcionado para frente, jamais tem como reagir e o próximo dia, é sempre um mistério insondável, que ninguém sabe como vai terminar, mas isso também faz parte do quem vem da natureza.
     Se por acaso compararmos essa estrela solar, com a vida de cada um de nós, vai se deparar com similitudes que são bem parecidas, sobretudo, no nascer e fenecer dessa estrela grandiosa a cada dia em que nasce e se esconde. Diferentemente da vida, apesar de ser uma estrela incandescente, a vida não é assim, mas a estrela solar também, ela vem se desgastando com os bilhões de anos, só que, pelo visto, os seus gases que queimam e ardem para dar vida ao sistema solar, podem ser renováveis ou então, existem em quantidades incomensuráveis, que é difícil de se dizer quando suas chamas vão apagar, o que seria o fim da vida de nosso sistema solar. A vida, em sua simplicidade, simplória que é, ao se comparar com o brilho do sol, se pode perceber a sua pequenez diante da grandiosidade que tem essa estrela, mas comparativamente, podemos nos comparecer com o nascer e o por do sol de cada dia, porque a vida está mais para isso mesmo, em se comparando com a grandeza que natural e inexplicavelmente, surgiu a existência da estrela solar.
     Outra coisa interessante a ser observada, é o fato de que, em muitos casos, nos preocupamos mais com o nascer brilhante do sol, do que propriamente, o seu escurecer, em muitos casos, de mansinho, aos poucos, noutros, de forma teratológica, monstruosa e que mete medo aos viventes e disso, quase ninguém cuida. É como o ocaso da vida de cada um de nós, quando a gente vai chegando próximo desse triste entardecer, pode-se perceber perfeitamente, que ninguém está nem aí para a vida de ninguém, porque quem está prestes a ir, já deu o que tinha que dar. Quando ao restante, se algo material ficou para quem ficou brigar, tudo bem, senão, só mais um adeus solene de mentirinha e puta que o pariu, foi somente mais uma vida ignara que se foi nesta porra de mundo. É assim mesmo o nosso entardecer de vida. Não existe comparativo algum com o por do Sol, porque este vai e volta, quanto a nós, quando vai, a escuridão infinda é que será a nossa parceira e os caralho à quatro.

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