Já
me vem você de novo!
Menino,
moleque treloso,
Me
chamando de idoso
Provocador
e desditoso!
Pra
você meu caro jovem,
Se
sorte ainda tiveres
Deixe
de tanto desdém
Acaso
aqui chegares!
Não
me chame de seu tio
Por
que nada disso sou
Também
não de seu avô
Porque
nada a ti me ligou!
Deixe
de ser atrevido
Respeite
quem tanto avançou
Quisera
teres passado
Os
caminhos em que estou.
Mas
se cedo não partires
Neste
mundo cão vivido
Para
na vida sentires
O
que neste curso fez sentido.
Não
zombais não de velhinhos
Criança,
jovem tolo ignorante
Se
foram tão rápido os sonhos
Que
estás ainda bem distante!
Tratar
o idoso com desdém
É
algo triste e dolente
Porque
quem viveu o bem
Teve
sabedoria, embora inconsequente!
Por
isso use de sabedoria
Exalte
e venere a idade
Voe
igual a uma andorinha
Até
chegar nos descaminhos,
De
viver só na saudade!

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