Não venham me dizer que tudo na política é produto do hoje,
que vem do ontem. À bem da verdade, a política, seja em qualquer parte do mundo
que esteja colocada em prática democrática, ela sempre foi e assim será para
séculos sem fim amém. Até imagino que talvez em regras rígidas a ser
implantada, talvez haja mais disciplina. Existem países, em que a questão
política evoluiu no termo ético da palavra, enquanto que, numa grande maioria,
isso não veio a acontecer, a exemplo do Brasil. Aqui política, que vem de “polis”,
cidade, cuidar da cidade e cuidar bem, vem do grego, mas aqui em nosso país,
ganhou sinônimo de ladroeira, roubalheira e de se obter indevida vantagem. Pior
é que quem se elege, na maioria das ocasiões, é eleito com uma pregação e, ao
assumir o mandato, quando menos se espera, está praticando tudo ao contrário do
que pregara, esta é a verdade real, no mundo real da política nefasta,
desvirtuada dos seus verdadeiros primados.
Eu particularmente, cheguei a me decepcionar de vez com a
política. Vivo nela, mas não busco agir como a grande maioria age. Claro que se
tem que ter jogo de cintura, mas o pensar e agir de cada um, é que delimita o
seu campo demarcatório entre o que é certo e errado. Cada qual que faça a sua
parte da melhor forma possível, porque sempre busquei e busco fazer a minha.
Não estou nem aí para o que os outros venham a fazer, mas se a coisa for escura
mesma, aí sim, pode até ser o momento que venha a dar o meu grito de repúdio,
mas do jeito que as coisas são, a gente tem que agir de acordo com o toque da
música. Não estou aqui citando A, B, C ou D. Isto de forma alguma, mas que, em
determinados momento, a coisa é tão aberrante, como está sendo no Brasil, que
não se dá para ficar calado de jeito nenhum, porque o que está imperando mesmo,
é a mais exacerbada pilantropia e isso, camaradas, para quem teve e tem uma
conduta de ética que sempre buscou zelar e tenho zelado, não dar para engolir
sem cuspir.
A gente vê lá no grosso da política, o que vem acontecendo, é
de cair o queixo, baixar os olhos, deixar cair a cabeça e sair de fininho,
porque não dá para suportar tanto descaramento e sacanagem que estão fazendo
deste nosso país. Estão estuprando, ou reestrupando o Brasil, como já o fizeram
por diversas vezes e ninguém está nem aí. Até mesmo os palhaços “coxinhas”, os
paneleiros, que até pouco tempo passado saíam às ruas, batiam panelas, agora
estão todos caladinhos, como se nada estivesse acontecendo. Todos colocaram o
rabo para baixo, como cachorro vira-latas que corre no primeiro bater de pés e
estão todos escondidos, calados e, pelo visto, tudo para eles está às mil
maravilhas, enquanto o nosso país está afundando cada vez mais na podridão
dessa politicalha tacanha e safada. Essa gente, não merecia sequer ter nascido,
quiçá viver, porque é inservível!
Minha decepção com a política é tanta, que não tenho vontade
de votar mais em ninguém. Fui candidato na última eleição, somente pregando uma
filosofia diferente, de conformidade com o que sempre preguei por toda a minha
vida, mas minha decepção foi grande. Grande, não! – Já esperava por isso! – Mas
pelo menos, esperava ter tido um pouco a mais de votos, pela força da palavra
que sei que tenho o dom. Cada qual, sabe de sua força interior e eu, tenho o
dom da palavra, principalmente no quesito de formador de opinião pública, porém
como político, candidato, reconheço, definhei, quer dizer, eu não!, o bando de
idiotas que só vota mesmo com o voto vendido, comprado pelos vendilhões do
templo, que os temos à rodo e vão continuar mandando nessa política medíocre e
tacanha em que vivemos, foi quem perdeu uma pessoa que talvez fosse uma voz
viva na defesa dos interesses do povo. Até quando, ninguém sabe quando. Procuro
direcionar as gerações que estão me sucedendo noutra linha ou na mesma lição de
vida que tenho buscado deixar. Agora, a bola da vez, quando desta me for para
outra, com certeza vai estar com eles, mas digo com toda certeza, se estiver
mesmo no andar de cima, vou observar bem, que tudo vai continuar do mesmo
jeito, porque nada vai mudar, a não ser, para pior, porque a juventude se deixa
embevecer pelo canto da sereia de quem está no poder de mando. Sempre foi assim
e assim sempre será. Brasil de futuro? – Que futuro?
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