Ora, ora, minha gente! – Para uns, as
pessoas que completam mais um ano de vida, estão ganhando mais um ano, porém
para outras, estão perdendo. Pelo sim, pelo não, olhando para o lado otimista
da vida, pode ser que se esteja no ganho, para os mais pessimistas e realistas,
na verdade, está se perdendo mais um ano no decurso dessa odisséia de vida.
A bem da verdade, se olharmos friamente,
ao ficamos mais velhos, necessariamente não implica em dizer que estamos
ganhando um ano de vida, afinal de contas, se na linho do lapso temporal curto
de vida, rigorosamente, está no prejuízo, porque ficar mais velho é ganhar mais
um ano de vida? – Acreditamos que não! – Isso porque, o tempo vai passando e
como passa rápido esse decurso temporal a partir de determinados anos de vida
de cada ser humano. Até parece que o tempo voa velozmente, como se fora na
velocidade da luz e, quando menos se imagina, está chegando próximo de seu
próprio fim, isso, acaso não venha a acontecer um acidente de percurso ou não,
e o sujeito vir a perder a vida ainda numa fase de tenra ou de jovialidade da
vida, o que pode ser lamentável ou não, a depender de como a vida deve ser
encarada ou será enfrentada individualmente por quem vai vivê-la, isto por que,
é de uma imprevisibilidade fora do comum.
Pelo sim, pelo não, a vida é assim mesmo
e, no frigir dos ovos, o que nos espera de verdade, é um buraco de sete palmos,
ter o corpo cremado ou colocado numa urna fúnebre num mausoléu ou numa
catacumba vagabunda qualquer, é este enfim, o final de todos nós, para quem
pensa e imagina que de algum modo, somos alguma coisa nesta porra de vida.
Particularmente, não sou tão otimista
assim, mas gosto de fazer meus aniversários, não como júbilo de alegria por
mais um ano de vida, mas sim, pelo festejo, pela farra, isso quando a gente
pode fazer, quando não, tem que se contentar com um ou outro lânguido “parabéns”,
como quem quer dizer: vai te lascar, felá da puta! – É isso mesmo que acontece
nesta vida de merda. Na realidade, a gente só leva mesmo desta porra de vida,
quando vai ficando com as pelancas caindo, velho, com dores por todo o corpo,
decrépito e esquecido, aí sim, é que a coisa vai ficando mais feia ainda,
porque nesse ponto de quase desgarramento de quebramento da linha do tempo, não
há muito o que se esperar, ou será que se pode esperar alguma coisa?
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