Nos idos dos séculos XIX e XX, era muito
comum, jornalistas, escritores, usarem pseudônimos (nome fictício) para
divulgarem e publicarem os seus escritos, o que era perfeitamente compreensível
em virtude das circunstâncias de truculência e de violência desses períodos.
Embora na atualidade ainda existam retaliações, que podem até lembrar àqueles
obscuros períodos, nada impede que numa rede social, numa revista, ou outro
meio midiático qualquer, alguém que escreve alguma matéria em relação a um fato
político, ou contra à possíveis condutas de determinados políticos, se
identificarem, se definirem, porque não estamos mais na época da liberdade do
livre pensar, sem poder se expressar. A Constituição Federal, aclama a
liberdade da livre expressão. Então se esconder de que? - Acredito que, quem
faz ou escreve alguma coisa contra alguém, deve mostrar a cara, o rosto, se
identificar, porque ninguém deve ser covarde o bastante, para querer se
esconder através de uma máscara (o que se denomina de fake, no face), para
poder publicar ou postar alguma matéria ou comentários em desfavor de algum político
ou de alguém de interesse público.
Pois bem, em Buíque, nesses últimos
dias, venho percebendo que algumas pessoas, desceram a lenha nos vereadores e
no prefeito, porém, existe um nome, só que, ninguém sabe se é verdadeiro ou
falso (fake), porque não mostra o rosto, mas apenas, uma simbologia com uma frase
alusiva a Deus. Ora, se essa pessoa usa o nome de Deus em vão para fazer duras
e pesadas críticas a outras pessoas, então porque não usa o seu mesmo, se
identifica, e diz o que bem quer e entende, mostrando as fontes e provas
daquilo que escreveu, publicou e postou! – Não seria melhor ter a coragem de se
identificar! – Não propriamente para que haja alguma retaliação de alguma
forma, porque há de se acreditar, que não haja de forma alguma, afinal de
contas, nem o Palácio do Planalto, Congresso Nacional, a Justiça e o STF,
escapam de pesadas e merecidas críticas. Na verdade, o povo deveria contra
esses aí, tomar medidas mais sérias, drásticas, porque enquanto calado, tudo
está acontecendo contra o seu próprio interesse e todo mundo entrando pelo cano
e levando um fumo bem grosso de Arapiraca.
Então gente, ninguém é perfeito, todo
ser humano é passível de ser criticado e de criticar. Agora, uma questão é
saber como se deve criticar, conhecer a fundo do que se está falando e ter
propriedade e domínio daquela matéria que vai postar ou publicar. Essa rede
social Facebook, no meu ponto de vista, é a mais democrática do mundo, porque
nela todo mundo dá as suas opiniões, seus pitacos do jeito que quer e bem
entende, erram vexatoriamente no português crasso que escrevem, mas tudo bem, é
uma rede social popular. Agora, escrever sobre pessoas públicas ou postar
qualquer coisa que lhe vem à telha, representa um grande perigo, porque pode
vir a ser considerado crime, podendo o ofendido vir a processar criminalmente o
ofensor e até pedir reparação indenizatória por perdas de e danos morais e
materiais, o que é previsível na própria constituição Federal e no Código
Penal.
Não estou aqui censurando ninguém pelo
que escreve, opina, critica e posta em qualquer rede social. Isso de forma
alguma. Não é e nunca foi do meu feitio esse tipo de coisa. Agora, uma coisa é
chamar, por exemplo, um determinado número de políticos de ladrões, corruptos,
entre outros adjetivos pejorativos, de forma graciosa, por puro partidarismo
político e pior, sem ter as devidas provas de que esse ou àquele fato tenha
realmente acontecido. Dizer uma coisa e não provar, é o mesmo que nada dizer, o
que vem a ser passível de punibilidade pelo nosso ordenamento jurídico. Em
Buíque, infelizmente, a exemplo de outros municípios, a política come no centro
diuturnamente e termina uma, já se tem início, outra. Sempre foi assim e, pelo
visto, assim sempre será.
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