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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

SER PAI, É TER O MAIOR ZELO PELOS FILHOS, MESMO QUE ELES JÁ SEJAM COM IDADE AVANÇADA, AINDA ASSIM, SERÃO SEMPRE “OS MENINOS”


        Não vou aqui pontuar os meus tropeços na vida, tampouco os erros cometidos. Voltar-me-ei mais para os acertos que procurei dar neste curto espaço temporal. Se errei, se exagerei, foi buscando sempre tentar acertar, porém se errei o fiz, não por maldade, mas esperando tirar um pouco de proveito e alegria desta vida.
        Muita gente, de má índole, se prende mais nos erros que se comete, do que propriamente, naquilo de positivo que buscarmos fazer com amor, afinco e dedicação nesta porra de vida! – Acaso alguém olhe ou observe os erros que cometo, então procure olhar para os seus próprios em primeiro lugar!
        Pois bem! – Meus pais, até já entrando na idade mais adulta, sempre me tratavam como criança, não só a mim, mas também, aos demais irmãos, isso porque, para eles, a gente nunca cresceu. Sempre fomos àquelas crianças sempre esperando uma proteção paterna ou materna.
     Desse jeito os filhos que tenho, embora em determinadas circunstância não transpareça, mesmo assim, ainda os trato de “meus meninos”, porque para quem é pai, não existe tamanho ou idade. No tempo do meu avô, Mané Modesto, veja a ousadia e a demonstração de imposição de respeito, que ele sempre buscou dar para os seus filhos, embora tenha tido três famílias distintas, mesmo assim, não admitia erros dos filhos. Ele podia errar para valer, mas nos costumes daquela época, ele era o homem, o patriarca e por isso mesmo, tinha dos filhos, o dever de obediência. Tanto é assim, que certa feita, deu uma surra em meu pai, já casado, pai de família, na casa de uma “rapariga”, para cuidar dos filhos e de minha mãe. Veja que ele já era adulto, pai de família, mas nada disso impediu que meu avô lhe desse umas caçambadas de pau. Mas isso em nada mudou a conduta de meu pai. Nunca fui raparigueiro, mas sou o mais parecido com o meu pai. Ele, que já se foi desde o ano de 1989, há 28 anos, não tenho o que falar dele, porque nos criou nas dificuldades da vida, mas nunca deixou de cuidar da gente, ele e, principalmente minha mãe, Adelaide Alves de Albuquerque, que sempre foi uma mulher de fala mansa e guerreira, mas era uma fera, quando alguém cismava de mexer com um de nós. Na verdade, na questão de conduta, eles nos fizeram o melhor que puderam fazer, porque todos nós somos pessoas de bem e lutamos na vida, como ainda continuamos, para nos mantermos com honradez, moralidade, ética, caráter e dignidade pessoal.

        Pois bem, do mesmo jeito que meus pais me criaram, não que vá pegar um cacete e descer a lenha em um de meus filhos, todos maiores de idade, casados, exceto, o mais novo, Miltinho, isso jamais. Eles têm que buscar aprenderem com os erros que cometi e cometo, porém com uma diferença, sempre buscando se moldar, tomar como base em suas condutas de vida, os exemplos positivos que acredito ter deixado. Agora, aconselhar, claro que vou fazer a qualquer tempo, quando de minha pessoa precisarem de uma palavra para algum tipo de correção de vida, mesmo que venha a praticar o mesmo erro, mas não quero de forma alguma que eles cometam os mesmos erros que eu cometi na vida. Para eles, desejo sempre o melhor de tudo, é isso que espero de meus filhos e descendentes. E aí, meninos, que acharam!

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