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domingo, 22 de julho de 2018

LAVA JATO, MARCO PARA O FIM DA CORRUPÇÃO NO BRASIL? - VERDADE OU MENTIRA?


                É o maior engodo, a maior mentira neste país, se imaginar que a Operação Lava Jato, iniciada em lavagem de postos de gasolina, depois envolvendo grandes empresas públicas e privadas. Na verdade essa operação teve o seu nascedouro no ano de 2009, quando teve início a investigação de crimes de lavagem de recursos relacionados ao ex-deputado federal José Janene, em Londrina, no Paraná. Além do ex-deputado, estavam envolvidos nos crimes os doleiros Alberto Youssef e Carlos Habib Chater. Alberto Youssef era um antigo conhecido dos procuradores da República e policiais federais. Ele já havia sido investigado e processado por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro no caso Banestado. Não é novidade nenhuma, grande empresariado e políticos, se envolverem nesses tipos de falcatruas envolvendo instituições financeiras estatais, a exemplo do Bandepe, em Pernambuco, que foi liquidado pela dilapidação de uma estatal pública, que tinha tudo para dar certo, para os políticos, apaniguados empresas privadas levaram o Banco do Estado de Pernambuco - BANDEPE, a insolvência, terminando por ser vendido a uma instituição financeira estrangeira, pela bagatela de 186 milhões de reais, é isso que vem desde longas datas, acabando com o Brasil, que só ainda não quebrou de vez, pelo fato de termos grandes riquezas, sobretudo naturais, para aguentar todos esses reveses da ladroagem oficial miscigenada com a promiscuidade privada.
                Mas a Lava Jato só veio a ter impulso mesmo no ano de 2014, quando o foco de investigação principal passou a ser a Petrobrás, envolvendo alguns de servidores graduados com políticos e a iniciativa privada. Servidores, para receberem propinas e vantagens indevidas e, a iniciativa privada, para firmarem mesmo através do processo licitatório, contratos milionários com o empresariado privado nacional e internacional e lavar o dinheiro para os políticos, dos quais muitos foram investigados, se sérias ou não tais investigações, só se tem conhecimento, que muita gente, tendo ou não culpa no cartório, foram envolvidas nessa tal de operação que resolveu se denominar da Lava Jato, que nada mais é do que a lavagem de um carro num posto de gasolina num lavatório denominado de Lava Jato, adequando-se o nome, para deleite da Política Federal, para a seara investigatória, que eles nesse torpor, levaram quem tinha culpa e quem não tinha. A questão partiu para o lado mais político do que da imparcialidade investigativa policial, do Ministério Público para denunciar ou ampliar as análises e investigações e de uma Justiça equilibrada para julgar com imparcialidade e com isso, muitos foram presos, levados coercitivamente à prisão, tiveram sua privacidade invadida e praticamente, passamos a viver num estado de exceções sem os mais comezinhos dos direitos e garantias fundamentais, isso porque, houve e continuar havendo, excessivo abuso de autoria do aparato estatal na questão da Lava Jato, que ao invés de se promover a aplicabilidade da lei, instituições públicas passaram mais a se preocuparam com os holofotes midiáticos de todos os naipes. Todos quiseram aparecer, tirarem uma casquinha e terem o seu momento de glória, de estrelato, esta é a verdade subjacente a toda essa orquestração, que não se pode levar cem por cento a sério.
                Nessa onde investigativa, foram subdividindo a Operação Lava Jato, em sub-operações, com nomes pomposos, para que a Polícia Federal viesse a aparecer, além de uma força tarefa formada por Promotores de Justiça, que acreditavam que com isso estavam ajudando a acabar a corrupção no Brasil e várias empresas nacionais foram investigadas, uma centena de pessoas, muitas delas, pela fragilidade emocional e psicológica de cerceamento do direito de ir e vir livremente, chegou a ponto de entregar até mesmo a mãe de quem foi envolvido, aguardando através de uma negociação fajuta de uma delação premiada (descarada), a receber ou redução de pena, prisão residencial ou até liberdade vigiada com tornozeleiras eletrônicas e aí, entregavam quem vem quisessem e entendessem, isso porque, quem aprendeu a ter asas para voar, jamais se acostumará à prisão sem o ar livre para inspirar e expirar, da vida em liberdade e aí muitas outras pessoas foram envolvidas nesse rolo compressor denominado de Lava Jato.
                Muitas empresas da área de construção civil, ou envolvidas até o pescoço ou não, foram denunciadas, seus donos, diretores presos, da mesma forma, sem ter liberdade e, pressionados psicologicamente num cárcere até chegarem à fragilidade extrema, vieram a fazer a “tal da deleção premiada”. Por que não, “delação descarada, entreguista, para livrar a cara, hein?” - É desse jeito que deveria ser encarada essa figura jurídica esdrúxula que acharam por bem em criar, só para prejudicar e indicar políticos carimbados e mais chegados ao povão, a exemplo do ex-presidente Lula.
                Em 2014 até o ano de 2016, o país agonia com uma conta mal contada de desemprego, na casa dos 14 milhões de desempregados e, na verdade, isso deve ser bem maior, lá pela casa dos mais de 20 milhões, porque num país de mais de 200 milhões de habitantes, como se ter tão-somente 10% de taxa de desemprego? - Para piorar a questão de desemprego, sobretudo na área de construção civil, quebraram, os paladinos da lei, da ordem e da justiça, várias empresas nacionais, a saber: Engevix, Mendes Júnior Trading Engenharia, Grupo OAS, Camargo Correa, Galvão Engenharia, UTC Engenharia, IESA Engenharia, Construtora Queiroz Galvão e Odebrecht Plantas Industriais e Participações. Até o momento que essas grandes empresas estavam em operacionalização, que com contratos fraudados ou não, empregos estavam sendo gerados, inclusive houve uma época que o Brasil estava precisando de profissionais da engenharia, arquitetura, geologia e de engenharia de minas e agora, José, de quais profissionais o país precisa? - Quem sabe talvez, de mais carcereiros, para prender os que a Operação Lava Jato indiciou. Muitos o foram por merecer, mas há de se acreditar, que dentre desses, existem muitos que foram frutos de processos fabricados e ate mesmo criados por alguns desafetos políticos e de dentro mesmo até das próprias instituições, que não merecem lá grande credibilidade. Há de se aventar da possibilidade, que de início, partem do princípio que se A é inimigo de B, que é inimigo de C, logo ele é inimigo de A, por essa razão, vamos dar um jeito de envolvê-lo no escândalo para quebrar a sua empresa, tirá-lo da concorrência e, se for político, vamos varrê-lo de vez do mapa político nacional para nunca mais se levantar, como fizeram com Ibsen Valls Pinheiro, natural de São Borja, foi filiado do PMDB, era jornalista, advogado, político e foi promotor de justiça e Procurador de Justiça. Como deputado federal foi presidente da Câmara na época de Collor. Nessa época, o deputado Ibson Pinheiro, ganhou muita notoriedade, a ponto de vir a ser sondado para ser presidente da república, porém acusado de enriquecimento ilícito, o que nunca foi provado, sua vida praticamente acabou, definhou e ele atualmente, é deputado estadual de Porto Alegre, porém o seu cacife político a nível nacional acabou de vez.
                Só a título ilustrativo, quando um grupo com sede de poder e de fazer o mal, nesse meio político, que mesmo fazer de tudo para derrubar alguém, o fazem sem dó nem piedade, como o fizeram com Lula, porque ninguém se convenceu de que existem provas cabais e irrefutáveis que indiquem para uma condenação no processo presidido inicialmente pelo Juiz Sério Moro, escolhido sob medida, além de ser territorialmente incompetente para apreciação do caso, o condenou e, por tabela, os três patetas do TRF-E, em Porto Alegre, como se fora uma orquestração milimetricamente arquitetada, com a finalidade justamente de tirar o ex-retirante do páreo presidente para poderem correr soltos, porque com Lula, não existe um só que venha a enfrentá-lo no voto. Alguém dos atuais concorrentes que estão aparecendo a granel, só poderia derrubá-lo mesmo, através de toda essa orquestração harmonicamente arquitetada, com o fito condená-lo sem provas, o trancafiá-lo e provavelmente, pela liderança popular que ele representa, quem sabe o soltarem depois das eleições. Esse é o crime maior de Lula, o que de querido pela grande maioria do povo brasileiro, de não ser entreguista e de defender os interesses nacionais e do povo mais sofrido.

                Essa Operação Lava Jato, não serviu absolutamente para nada a não ser, tirar Lula do páreo político, porque daqui a 500 anos, esse país ainda vai ser tão corrupto ou bem mais do que já o é! - A bem da verdade, tudo isso não passa de uma grande farsa, uma das maiores mentiras que a história política brasileira vai ter que registrar, não pelo lado oficial, mas pelo que realmente aconteceu e está acontecendo.

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