É
o maior engodo, a maior mentira neste país, se imaginar que a Operação Lava
Jato, iniciada em lavagem de postos de gasolina, depois envolvendo grandes
empresas públicas e privadas. Na verdade essa operação teve o seu nascedouro no
ano de 2009, quando teve início a investigação de crimes de lavagem de recursos
relacionados ao ex-deputado federal José Janene, em Londrina, no Paraná. Além
do ex-deputado, estavam envolvidos nos crimes os doleiros Alberto Youssef e
Carlos Habib Chater. Alberto Youssef era um antigo conhecido dos procuradores
da República e policiais federais. Ele já havia sido investigado e processado
por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro no
caso Banestado. Não é novidade nenhuma, grande empresariado e políticos, se
envolverem nesses tipos de falcatruas envolvendo instituições financeiras
estatais, a exemplo do Bandepe, em Pernambuco, que foi liquidado pela
dilapidação de uma estatal pública, que tinha tudo para dar certo, para os
políticos, apaniguados empresas privadas levaram o Banco do Estado de
Pernambuco - BANDEPE, a insolvência, terminando por ser vendido a uma
instituição financeira estrangeira, pela bagatela de 186 milhões de reais, é
isso que vem desde longas datas, acabando com o Brasil, que só ainda não
quebrou de vez, pelo fato de termos grandes riquezas, sobretudo naturais, para
aguentar todos esses reveses da ladroagem oficial miscigenada com a
promiscuidade privada.
Mas
a Lava Jato só veio a ter impulso mesmo no ano de 2014, quando o foco de
investigação principal passou a ser a Petrobrás, envolvendo alguns de
servidores graduados com políticos e a iniciativa privada. Servidores, para
receberem propinas e vantagens indevidas e, a iniciativa privada, para firmarem
mesmo através do processo licitatório, contratos milionários com o empresariado
privado nacional e internacional e lavar o dinheiro para os políticos, dos
quais muitos foram investigados, se sérias ou não tais investigações, só se tem
conhecimento, que muita gente, tendo ou não culpa no cartório, foram envolvidas
nessa tal de operação que resolveu se denominar da Lava Jato, que nada mais é
do que a lavagem de um carro num posto de gasolina num lavatório denominado de
Lava Jato, adequando-se o nome, para deleite da Política Federal, para a seara
investigatória, que eles nesse torpor, levaram quem tinha culpa e quem não
tinha. A questão partiu para o lado mais político do que da imparcialidade
investigativa policial, do Ministério Público para denunciar ou ampliar as
análises e investigações e de uma Justiça equilibrada para julgar com
imparcialidade e com isso, muitos foram presos, levados coercitivamente à
prisão, tiveram sua privacidade invadida e praticamente, passamos a viver num
estado de exceções sem os mais comezinhos dos direitos e garantias
fundamentais, isso porque, houve e continuar havendo, excessivo abuso de
autoria do aparato estatal na questão da Lava Jato, que ao invés de se promover
a aplicabilidade da lei, instituições públicas passaram mais a se preocuparam
com os holofotes midiáticos de todos os naipes. Todos quiseram aparecer,
tirarem uma casquinha e terem o seu momento de glória, de estrelato, esta é a
verdade subjacente a toda essa orquestração, que não se pode levar cem por
cento a sério.
Nessa
onde investigativa, foram subdividindo a Operação Lava Jato, em sub-operações,
com nomes pomposos, para que a Polícia Federal viesse a aparecer, além de uma
força tarefa formada por Promotores de Justiça, que acreditavam que com isso
estavam ajudando a acabar a corrupção no Brasil e várias empresas nacionais
foram investigadas, uma centena de pessoas, muitas delas, pela fragilidade
emocional e psicológica de cerceamento do direito de ir e vir livremente, chegou
a ponto de entregar até mesmo a mãe de quem foi envolvido, aguardando através
de uma negociação fajuta de uma delação premiada (descarada), a receber ou
redução de pena, prisão residencial ou até liberdade vigiada com tornozeleiras
eletrônicas e aí, entregavam quem vem quisessem e entendessem, isso porque,
quem aprendeu a ter asas para voar, jamais se acostumará à prisão sem o ar
livre para inspirar e expirar, da vida em liberdade e aí muitas outras pessoas
foram envolvidas nesse rolo compressor denominado de Lava Jato.
Muitas
empresas da área de construção civil, ou envolvidas até o pescoço ou não, foram
denunciadas, seus donos, diretores presos, da mesma forma, sem ter liberdade e,
pressionados psicologicamente num cárcere até chegarem à fragilidade extrema,
vieram a fazer a “tal da deleção premiada”. Por que não, “delação descarada,
entreguista, para livrar a cara, hein?” - É desse jeito que deveria ser
encarada essa figura jurídica esdrúxula que acharam por bem em criar, só para
prejudicar e indicar políticos carimbados e mais chegados ao povão, a exemplo
do ex-presidente Lula.
Em
2014 até o ano de 2016, o país agonia com uma conta mal contada de desemprego,
na casa dos 14 milhões de desempregados e, na verdade, isso deve ser bem maior,
lá pela casa dos mais de 20 milhões, porque num país de mais de 200 milhões de
habitantes, como se ter tão-somente 10% de taxa de desemprego? - Para piorar a
questão de desemprego, sobretudo na área de construção civil, quebraram, os
paladinos da lei, da ordem e da justiça, várias empresas nacionais, a saber: Engevix,
Mendes Júnior Trading Engenharia, Grupo OAS, Camargo Correa, Galvão Engenharia,
UTC Engenharia, IESA Engenharia, Construtora Queiroz Galvão e Odebrecht Plantas
Industriais e Participações. Até o momento que essas grandes empresas estavam
em operacionalização, que com contratos fraudados ou não, empregos estavam
sendo gerados, inclusive houve uma época que o Brasil estava precisando de
profissionais da engenharia, arquitetura, geologia e de engenharia de minas e
agora, José, de quais profissionais o país precisa? - Quem sabe talvez, de mais
carcereiros, para prender os que a Operação Lava Jato indiciou. Muitos o foram
por merecer, mas há de se acreditar, que dentre desses, existem muitos que
foram frutos de processos fabricados e ate mesmo criados por alguns desafetos
políticos e de dentro mesmo até das próprias instituições, que não merecem lá
grande credibilidade. Há de se aventar da possibilidade, que de início, partem
do princípio que se A é inimigo de B, que é inimigo de C, logo ele é inimigo de
A, por essa razão, vamos dar um jeito de envolvê-lo no escândalo para quebrar a
sua empresa, tirá-lo da concorrência e, se for político, vamos varrê-lo de vez
do mapa político nacional para nunca mais se levantar, como fizeram com Ibsen Valls
Pinheiro, natural de São Borja, foi filiado do PMDB, era jornalista, advogado, político
e foi promotor de justiça e Procurador de Justiça. Como deputado federal foi
presidente da Câmara na época de Collor. Nessa época, o deputado Ibson
Pinheiro, ganhou muita notoriedade, a ponto de vir a ser sondado para ser
presidente da república, porém acusado de enriquecimento ilícito, o que nunca
foi provado, sua vida praticamente acabou, definhou e ele atualmente, é
deputado estadual de Porto Alegre, porém o seu cacife político a nível nacional
acabou de vez.
Só
a título ilustrativo, quando um grupo com sede de poder e de fazer o mal, nesse
meio político, que mesmo fazer de tudo para derrubar alguém, o fazem sem dó nem
piedade, como o fizeram com Lula, porque ninguém se convenceu de que existem
provas cabais e irrefutáveis que indiquem para uma condenação no processo
presidido inicialmente pelo Juiz Sério Moro, escolhido sob medida, além de ser
territorialmente incompetente para apreciação do caso, o condenou e, por
tabela, os três patetas do TRF-E, em Porto Alegre, como se fora uma
orquestração milimetricamente arquitetada, com a finalidade justamente de tirar
o ex-retirante do páreo presidente para poderem correr soltos, porque com Lula,
não existe um só que venha a enfrentá-lo no voto. Alguém dos atuais
concorrentes que estão aparecendo a granel, só poderia derrubá-lo mesmo,
através de toda essa orquestração harmonicamente arquitetada, com o fito
condená-lo sem provas, o trancafiá-lo e provavelmente, pela liderança popular
que ele representa, quem sabe o soltarem depois das eleições. Esse é o crime
maior de Lula, o que de querido pela grande maioria do povo brasileiro, de não
ser entreguista e de defender os interesses nacionais e do povo mais sofrido.
Essa
Operação Lava Jato, não serviu absolutamente para nada a não ser, tirar Lula do
páreo político, porque daqui a 500 anos, esse país ainda vai ser tão corrupto
ou bem mais do que já o é! - A bem da verdade, tudo isso não passa de uma grande
farsa, uma das maiores mentiras que a história política brasileira vai ter que
registrar, não pelo lado oficial, mas pelo que realmente aconteceu e está
acontecendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário