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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

MINISTROS DO STF PASSARAM RECIBO DE QUE REALMENTE SÃO MAMULENGOS DE TEATRINHO DE FEIRA DE “MANGAIOS”, ESTA É A VERDADE



       Ora, pelo que sei e aprendi ao longo de minha vida de militância advocatícia, quem pode o mais, pode o menos e de que, decisão de uma autoridade de instância superior, mesmo em sede de liminar, deverá ser de imediata cumprida por quem estiver hierarquicamente em patamar mais baixo, apesar do poder decisório independente de cada magistrado, mas sempre respeitando o princípio do status quo da hierarquização jurídica existente no próprio organograma desse poder, que nem se sabe se jurisdicional para aplicabilidade da lei, ou não! - O que está se vendo, é muita hipocrisia junta num perigoso jogo de interesses contrariados neste Brasil ninguém sabe de quem, por tanto insegurança jurídica em se triturar, picotar. Aprendi ainda, que decisão judicial, por mais esdrúxula que seja, não se discute, se cumpre, o que não vem ocorrendo no Brasil.
      O que ocorreu ontem nesse capenga e tacanha judiciário brasileiro, foi uma grande vergonha, em que um Ministro-Presidente do STF, por pressão de forças ocultas, descumprindo a própria Lei Mater e o Regimento Interno de funcionalidade da própria Suprema Corte, em cassar uma medida liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio, no sentido de libertar todos os presos indevidamente reclusos indevidamente, por condenação em segunda instância, o que contrária a própria Constituição Federal e, logo depois de cinco horas, o Ministro-mor, para satisfazer vontades de plantão, diga-se de passagem, o generalato e o fascista que foi eleito, em que a única preocupação não era porque tal medida viria a beneficiar outros presos não, mas sim e especificamente, o ex-presidente Lula. Se não houvesse um Lula no meio do caminho, essa decisão iria para o Pleno do Colegiado da Suprema Corte, mas como Lula é a pedra mais importante no meio do caminho, um Ministro-Presidente capenga, Dias Torrolli, que foi nomeado pelo ex-presidente preso político, cassou ilegalmente a medida que o iria beneficiar, por considerar, o Ministro Marco Aurélio, que a medida guerreada numa ADin, sempre que externou sua opinião, sempre se disse que a prisão por confirmação de condenação a nível de segundo grau, era inconstitucional, como de fato é de verdade, então não estava ele, mais do que na obrigação de cumprir os ditames legais e no seu papel de guardião da constituição federal e da legalidade de seu cumprimento, bem como do leque legislativo existente, mas isso não aconteceu.
        À exemplo de outro HC em favor de Lula, num plantão de Favretto, Desembargador da Justiça Federal de Curitiba, ninguém cumpriu a decisão do Desembargador, nem juiz de primeira instância, nem delegado de plantão, que arrumaram uma desculpa de que tinham perdido a chave da cela de Lula e por aí se vai a palhaçada jurídica, que está mais para um teatrinho, daqueles de mamulengos em feira-livre de mangaios. Sinceramente, não dá para acreditar que estamos vivendo num país sério, muito menos de que isso aqui é um país chamado de Brasil. Que país, afinal é este, hein, minha gente?
      Quando as decisões do poder se invertem de cabeça para baixo, sobretudo num poder que deveria ter moral e nada disso tem, então já se pode dizer de verdade, que nada anda bem. Ou os generais aparecem de vez e dizem terminantemente de que quem mandam são eles, assumam o poder de vez, ou então deixem ver se essa pseudo democracia piadista que se implantou há trinta anos, tem chances de se consolidar de vez, ou então mandem tudo para o Inferno do Quengos, porque com essa insegurança jurídica cada vez mais gritante, se um juiz de uma comarcazinha qualquer não cumprir uma decisão de um desembargador, não há de que se reclamar, porque o precedente escancaradamente já foi dado em Curitiba e em Brasília, pelo STF, que na verdade, é tão-somente mais um Corte Suprema do faz-de-conta que não serve para porra nenhuma, muito menos como guardiã da Constituição Federal e da rigorosa aplicabilidade das leis deste país, porque quem está dando as cartas não são os 11 ministros em questões meramente jurídicas, mas sim, forças ocultas que estão por trás dos bastidores, que determinam que pau é pedra e de que pedra é pau. É isso que está acontecendo nesse país de bananas. Quanta vergonha acumulo em meu peito, deste país!

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