Ora gente,
para quem vem sendo enganado por muito tempo e o tempo todo, não é possível que
vá se deixar enganar mais uma vez. Mentiras, encenações teatrais, promessas
miraculosas que jamais chegarão, vão aparecer aos montes. Até mesmo o Céu aos
pecadores e uma praia para a sua cidade, vão procurar prometer, mesmo que o mar
esteja a quilômetros de distância e o Céu, a uma distância infinitesimal,
impossível de lá se chagar facilmente ou de jeito nenhum, principalmente para
os crédulos, pecadores jamais verão o reino dos céus. Então minha gente, se buscam
fazer a promessa do impossível, é por que boa coisa não se pode esperar de
gente desse tipo. Dá para confiar um monte de galinhas num galinheiro sob os
cuidados de uma raposa, enquanto se vai ali na esquina? – Acredito que não, mas
é o que acontece em nossa política, mais precisamente, a que mais nos
interessa, que é a de Buíque.
Grupos propriamente ditos, formados,
tanto de oposição, quanto de situação, ainda não existem. Conversas de
bastidores, estão sendo feitas de lado à lado, mas uma definição concreta ainda
não é possível sair desse novelo de lã. Agora que vai sair, se desenrolar ou se
enrolar ainda mais esse novelo, não se pode ter a menor dúvida. Algo de bom, de
ruim ou piorado, vai ter que sair, porque as eleições já estão batendo às
portas. Costumam dizer, sobretudo os que não vivem nesse meio político, que em
Buíque, mal termina uma política ou se desce do palanque, que já entra em
erupção o vulcão de outra política. Isso para quem conhece um pouco de
política, não é mérito tão-somente de nossa terra, mas sim, de praticamente até
mesmo de grandes lugares. Embora muitos se digam “apolíticos”, isso só
demonstra uma ponta de insatisfação por não ter realizado algum objeto de seu
desejo pessoal, mas no frigir dos ovos, até mesmo esse tipo de “anti alguma
coisa”, já está involuntariamente tomando uma posição política. A política está
no sangue de cada cidadão, quer que queira, quer não. Agora a questão a se
indagar é: quem tem dentro de si a boa e a má política, eis a questão!?
A maioria dos políticos não está nem aí
para a questão principiológica de se fazer uma política diferente. A gente observa
nas ilações que se fazem, tanto na oposição, quanto na situação, que querem
algo diferente, mas que fique tudo como antes. Agora indago e isso, é uma
questão de convicção minha mesma: como fazer uma pregação diferente e
verdadeira, se não aparentar ser diferente e ser diferente de verdade? – Quem quer
ser diferente, porém temerariamente com medo de agradar ou desagradar
politicamente a alguém, não pode querer a boa política, então melhor não permanecer
ou se dizer que é oposição de verdade, porque a continuar na mesma cantiga,
então camararda, não dá para se enquadrar dentro de um figurino diferente
daquilo que buscamos mudar, não meramente buscando no jogo de palavras iludir o
povo repetidas vezes, mas sim, fazendo do que diz em determinado momento,
objeto de ação para o futuro. Dizer e nada fazer, é o mesmo que nada dizer.
Então melhor não brincar de ser oposição, porque ou se tomam posições
diametralmente contrárias ao status quo
vigente, ou então, melhor procurar outra lavagem de roupa, porque pregar uma
coisa e fazer outra, ou mesmo ter medo de desagradar o “reizinho” do momento,
isso no meu entender não é ser oposição de verdade e jamais vai querer
implementar as mudanças que devem ser feitas, para ser justamente o
diferencial, o novo que tanto queremos e desejamos para nosso Buíque.
Sei perfeitamente da inércia, da
omissão do povo, principalmente quando a gente tem um quadro político dantesco,
hipócrita e degenerativo em nosso município, mas mesmo assim, se a gente não
busca numa pregação e em práticas diferentes de verdade, então como querer ser
oposição e fazer diferente do que vem sendo, hem minha gente?
O povo também, principal ator nesse
processo, precisa se conscientizar, cobrar mais de quem ou de uma forma ou de
outra, lhes coloca no poder para se fazer representar, afinal de contas, quem
está no poder tem que dar satisfação sim a esse povo, quer tenha votado ou não
em quem está no pedestal do povo, e a melhor forma, é ser oposição de verdade,
botar a boca no trombone, fazer movimentos de protestos, mobilização popular, greves
se necessárias, fechar o comércio contra os desmandos, mas o que não se pode,
nem se deve, é o fato de permanecer calado, omisso, porque vai chegar um dia,
que diante de tanta inércia, de tanto esperar sentado que as coisas aconteçam,
na base do, por exemplo: “que seja o que Deus quiser”; “está nas mãos de Deus”...
– Alerta minha gente! – Que Deus pode dar uma ajudazinha, até pode se dá para
acreditar, agora ficar inerte, omisso, sentado, calado, esperando que as coisas
aconteçam, isso jamais vai se tornar realidade. Por isso mesmo, é que, pelo
menos do ponto de vista político, oposição de verdade é para justamente se
manifestar, se mobilizar, levar a sua mensagem de mudança, não de mentiras, mas
de que quer realmente mudar de verdade e com essa pregação, procurar convencer
o nosso povo, que na verdade, é uma tarefa difícil, porém, não impossível. Já
diz o ditado popular, “de tanto se pingar em pedra dura, chega um momento, que
ela amolece, se esfacela”. Então é isso minha gente, o que tinha a dizer hoje dentro
do meu ponto de vista de visão política.
Um comentário:
- Dr. Manoel, lá vai um bocado do doce, mais doce, que o doce, QUEBRA-QUEIXO, para o eleitor que achar o fio da meada deste novelo político, do meu torrão buiquense.
- Olhando para os políticos QUEBRA-ESQUINA do meu Buique é de lascar o queixo do eleitor hilariante, tão amado, pelo político amigo.
- O político é a imagem e semelhança do seu eleitor e o reflexo do seu caráter; A política é uma arte, a grande arte de enganar, o político é o artista, o eleitor, o boi ferrado.
Edílson
São Paulo
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